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Público de Bolívia e Venezuela deu tempo até para PM tomar um café

O esquema de segurança dentro de fora do Mineirão era maior do que o público demandava. Deu  tempo de alguns PMs sentarem uma lanchonete sem problemas em volta

Demanda pelo jogo foi tão baixa que o COl doou ingressos para programas sociais de Belo Horizonte e Brumadinho- (Foto: DOUGLAS MAGNO / AFP)
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O Mineirão recebeu um total de 11.746 torcedores na tarde deste sábado, 22 de junho, para o duelo menos badalado da Copa América, entre Bolívia e Venezuela. Como era esperado, o estádio não teve grande movimentação, o que fez com que o Comitê Organizador Local(COL), ofertasse 1100 ingressos para programas sociais, dando um brilho extra de público.

A iniciativa da ação social foi bacana, mas reforçou o quanto a Copa América no Brasil foi mal planejada quanto às condições do torcedor em acessar as arenas dos jogos. O público não pagante do jogo, 7.106 pessoas, foi maior do que os pagantes, 4.640. E, mesmo com o baixo volume de compradores de entradas, a renda chegou aos R$ 631.605,00, demonstrando outra discrepância entre valores e procura pelos tickets.

Outro aspecto que chamou atenção foi o esquema de segurança no entorno do Mineirão. Tudo bem organizado, mas um contingente de agentes de segurança muito superior à demanda que se viu no Gigante da Pampulha. A tranquilidade do jogo foi tamanha, que um grupo de policiais militares puderam se sentar em uma lanchonete e tomar um café sem muitas preocupações.

Somente no jogo entre Argentina e Paraguai, na quarta-feira, 19 de junho, esquema de segurança teve um teste real, bem sucedido por sinal, no encontro triplo de torcedores brasileiros, argentinos e paraguaios.

De resto, a estrutura montada para o evento foi acima da demanda, o que reforça que o Estado tem condições de ofertar à população um esquema de policiamento melhor distribuído e eficaz de seus efetivos. Não precisa de eventos esportivos como a Copa América para comprovar a eficácia da corporação.

O penúltimo jogo no Mineirão será nesta segunda-feira, 24 de junho, entre Equador e Japão, em duelo que pode decidir vaga no Grupo C. Deverá ser outro público pequeno desta Copa América 2019, que se esqueceu do continente em que estão fincados os seus filiados e povos.