Dia 17/06/2019
08:35
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É claro que é prematuro selar o destino da Argentina na Copa América. A derrota para a Colômbia, teoricamente, terá pouco impacto na provável classificação às quartas. O resultado na Fonte Nova, porém, compromete o destino da bicampeã mundial, que pode ter um confronto prematuro contra o Brasil, e mais uma vez joga luz na história de Lionel Messi com a camisa da seleção. Aqueles que ainda conseguem ou ainda têm algum prazer em diminuir um dos melhores jogadores de futebol de todos os tempos usam a falta de resultados do craque com a camisa azul e branca como argumento para dizer que "não é tudo isso". A Argentina não conquista um título relevante desde 1993, quando venceu a Copa América. Quando a moeda do Brasil era o cruzeiro e quando o presidente da República era Itamar Franco. A Seleção Brasileira era tricampeã mundial e Messi tinha apenas 6 anos de idade. É um vexame de proporção difícil de calcular para uma potência do seu esporte. Messi, porém, não pode ser diminuído pelos maus resultados pela seleção (ainda que, lembremos, tenha sido vice-campeão e eleito melhor jogador da Copa do Mundo de 2014). Outros jogadores enormes não tiveram sucesso - e, aqui, sucesso significa resultado - pelas suas seleções. No Brasil, Zico é um exemplo lembrado de forma usual. Messi não será menor caso se aposente sem ser campeão pela Argentina. Seguirá sendo o gigante que já provou ser.

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