Futebol Internacional

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Kevin-Prince Boateng abre o jogo sobre Barça, sua carreira e racismo

Meia ganês deu entrevista a um jornal espanhol e comentou sobre sua carreira e como foi parar no Barcelona, após atuar em clubes de menor expressão no futebol europeu

Ganês com a camisa do Barcelona (Foto: Lluis Gene / AFP)
Escrito por

Contratação mais surpreendente do Barcelona na última janela de transferências, Kevin-Prince Boateng chegou ao clube catalão sob um olhar de desconfiança da torcida e de todos que acompanham futebol. Entretanto, o ganês falou sobre a sua chegada ao clube catalão, e afirmou estar vivendo um sonho em atuar com a camisa blaugrana.

- Jogar nesta equipe é a coisa mais emocionante que pode acontecer a um jogador de futebol. Eu faço 32 anos em março e era impensável estar aqui hoje. Todas as crianças sonham em jogar uma vez no Barcelona. Com a minha idade, sendo um pouco mais velho, é um sonho jogar aqui - disse. 

Boateng também fez questão de falar de seu início de carreira conturbado no Hertha Berlim e logo depois a sua ida ao Tottenham, e como tudo mudou depois da chegada de seu primeiro filho.

- Quando era jovem, era um louco. Com 18 anos era o chefe do meu bairro porque tinha dinheiro. Tive um filho e amadureci. Se isso não acontecesse não teria chegado a equipes como Milan e Barça. Um atleta pode jogar muito, mas se a cabeça não funcionar, não pode jogar nessas equipes. Foi por isso e por muito mais que mudei a minha atitude e o meu caráter ao longo da vida - declarou Boateng. 

O meio-campista também tocou em assunto delicado e infelizmente muito presente no futebol europeu, o racismo. Segundo o jogador, o preconceito não é somente um problema no futebol, e sim da sociedade como um todo.

- Já não tenho medo, nem me escondo. É um assunto delicado. Não afeta apenas Espanha ou Itália, mas o mundo inteiro. Recentemente aconteceu ao Koulibaly, do Napoli. O racismo está conosco todos os dias, é um grande problema. Na minha cabeça, sempre tive muito definido: se acontecer comigo, vou para casa e peço ao time para me acompanhar saindo de campo. Não é só um problema de clubes, ligas, mas também da sociedade - analisou.