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Justiça Federal rejeita acusação do MPF contra Neymar

Craque e o pai foram denunciados por sonegação fiscal e falsidade ideológica

Na terça-feira, Neymar prestou esclarecimentos sobre a transferência para o Barça (Foto: Javier Soriano/AFP)
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A Justiça Federal arquivou nesta quinta-feira a denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra o atacante Neymar e o pai do jogador. O presidente do Barcelona, Josep María Bartomeu, e o ex-mandatário do clube catalão Sandro Rosell também eram alvos da acusação de fraude fiscal e falsidade ideológica.

Mateus Castelo Branco, juiz da 5ª Vara Federal de Santos, acolheu o argumento da defesa. Neymar e o pai alegaram que não pode haver uma acusação baseada em um processo da Receita Federal que não chegou ao fim.

O Ministério Público Federal promete recorrer da sentença após o Carnaval.

De acordo com a denúncia do MPF, o camisa 11 do Barcelona e o pai criaram três empresas de fachada e adulteraram documentos visando pagar menos impostos: a Neymar Sport e Marketing, a N&N Consultoria Esportiva e a N&N Administração de Bens.  Os sócios eram Neymar pai e a mãe do craque, Nadine. Além disso, elas só tinham dois funcionários, que trabalhavam como seguranças.

O pai do craque explicou que na época que abriu as empresas, não havia necessidade de muita gente para cuidar da imagem do filho.

NA ESPANHA

Na última terça-feira, Neymar depôs em Madri sobre a polêmica transferência do Santos para o Barcelona, em 2013. O pedido partiu do juiz José de la Mata, do Supremo Tribunal daquele país, atendendo a uma solicitação da Fiscalía do país (espécie de Ministério Público). O magistrado quer a explicação sobre as acusações por supostos crimes de fraude e corrupção na contratação do brasileiro.

A negociação envolvendo Neymar é investigada na Espanha em dois processos distintos. Um deles da Receita Federal, de Madrid, e o outro do Tribunal Provincial de Barcelona. Na capital espanhola, o jogador, seu pai e o Santos são acusados pela Justiça. Já na Catalunha, os alvos são os dirigentes do Barcelona, Josep Maria Bartomeu e Sandro Rosell.

A DIS, empresa que possui partes dos direitos do camisa 11, se sente lesada e reclama do valor oficial da transferência de Neymar para o Barcelona: 17,1 milhões de euros (R$ 75 milhões) - a empresa tinha direito a 40% deste montante. O grupo pleiteia o percentual sobre a quantia final do negócio, que chegou a 86,2 milhões (cerca de R$ 379 milhões), divididos em comissões, acordos comerciais, luvas e várias outras cláusulas.