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Ministério Público da Suíça pede prisões de presidente do PSG e de ex-secretário geral da Fifa

Nassar Al-Khelaifi e Jerôme Valcke são acusados de acordo corrupto pelos direitos de transmissão das Copas de 2026 e 2030<br>

Nassar Al-Khelaifi, presidente do PSG (Foto: STEPHANE DE SAKUTIN / AFP)
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O Ministério Público da Suíça pediu 28 meses de prisão para o presidente do Paris Saint-Germain e da empresa beIN Media, Nassar Al-Khelaifi, e 35 meses para Jerôme Valcke, ex-secretário geral da Fifa. Os dois são suspeitos de um "acordo corrupto" para que a beIN Media obtivesse os direitos de transmissão das Copas do Mundo de 2026 e 2030.

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Desde 2015, a Justiça da Suíça investiga uma série de escândalos no futebol mundial. No primeiro julgamento do caso envolvendo os dirigentes, o Tribunal Penal Federal da Suíça alegou que Jerôme Valcke apoiou a atribuição dos direitos de transmissões à beIN Media em troca de uma mansão na Itália, no fim de 2013. Valcke, por sua vez, admitiu que pediu ajuda à Nassar Al-Khelaifi para financiar a casa.

Em abril de 2014, poucos meses depois, a Fifa entrou em acordo com Nassar Al-Khelaifi e assinou um contrato com a beIN Media pelos direitos de transmissão das Copas de 2026 e 2030 para a parte norte da África e Oriente Médio.

No processo, os magistrados registraram o episódio como ‘propina’, mas a nível penal o Tribunal da Suíça, os dirigentes não podiam ser condenados por corrupção privada, já que a entidade máxima do futebol retirou a queixa em janeiro de 2020, após um acordo com o presidente do PSG. Al-Khelaifi e Valcke afirmam que o acordo ‘foi o mais vantajoso’ para a Fifa, devido a valorização de 60% das receitas em relação às Copas de 2018 e 2022.

Diferentemente do primeiro julgamento, em que os dirigentes foram absolvidos, a promotora federal Cristina Castellote solicitou o cumprimento das prisões dos envolvidos. Agora, a Justiça da Suíça faz a acusação de ‘gestão desleal’, que precisa provar que o acordo entre Al-Khelaifi e Valcke prejudicou a Fifa.