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Filipe Luís diz preferir estilo de Jesus ao de Simeone: ‘Me diverte mais’

Em entrevista ao jornal espanhol 'El Mundo', o lateral-esquerdo do Flamengo falou sobre sua passagem pelo Atlético de Madrid e comentou sobre a relação com Jesus e Simeone

Filipe Luís em campo pelo Flamengo (Foto: Alexandre Vidal / Flamengo)
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A poucos dias de disputar a final da Libertadores com o Flamengo, o lateral-esquerdo Filipe Luís concedeu entrevista ao jornal espanhol 'El Mundo', onde comentou bastante sobre sua passagem pelo Atlético de Madrid sob o comando de Diego Simeone, e que agora trabalha com Jorge Jesus, em uma filosofia de jogo completamente diferente.

- Essa mudança não é fácil porque são idéias totalmente diferentes. Mas, ao mesmo tempo, é útil, porque tenho 34 anos, meu plano é ser treinador e, quanto mais coisas diferentes aprender, melhor. Eu tive nove anos com a ideia de defender e não avançar. Feche espaços e aguardar o seu momento. Descobrir na minha idade outro futebol é fenomenal para escrever no meu caderno: aprendi com Cholo, com Mourinho, agora com Jorge Jesus ... Os melhores professores para ser um treinador mais completo - destacou, antes de falar sobre qual estilo é seu favorito.

- Todo jogador gosta de propor, sair jogando, ter a posse ... É o que fazemos no Flamengo e eu adoro, é claro, mas o futebol não tem verdades absolutas. Como jogador, isso me diverte mais. Como treinador e vencedor, seria estúpido discutir o modelo de Cholo - completou.

Filipe Luís também comentou que ainda costuma assistir aos jogos do Atlético de Madrid, e que sente falta de disputar os jogos da Liga dos Campeões.

- (Assisto) praticamente todos os jogos. Sim, eu sei que ainda poderia estar jogando nesse nível (de Liga dos Campeões). É o momento em que mais sinto falta do Atleti. Não há nada como jogar um jogo da Liga dos Campeões, é a competição de excelência. Eu tenho esse espinho preso, já vi esse troféu tão perto duas vezes que ainda não desisti de vencê-lo. Se não foi como jogador, será como treinador. Eu vou persegui-la toda a minha vida - destacou.

Veja outros pontos da entrevista de Filipe Luís ao 'El Mundo'.

O que o Brasil tem a oferecer para os grandes jogadores?

Dinheiro. Aqui existem 10 ou 12 equipes grandes que precisam ser campeãs no início da temporada, têm um grande número de parceiros e a maioria apurou suas contas nos últimos anos. Por exemplo, o Flamengo tem 150.000 sócios. Essas equipes podem pagar no nível europeu ou mais, em alguns casos. São Paulo trouxe Dani Alves e Juanfran. Corinthians, Palmeiras ... Se você tiver dinheiro, irá atrair jogadores. Enfim, o que faz uma diferença intransponível é a Liga dos Campeões. Todos os jogadores querem jogar, mesmo que esteja perdendo dinheiro. Não é para menosprezar a Libertadores, é claro, mas é a melhor competição do mundo de longe. Isso nunca vai mudar.

Diferenças entre o futebol brasileiro e o futebol europeu

O jogador de futebol é o mesmo em todo lugar. É uma questão de se adaptar ao meio ambiente. Assim como quando você vai para a Inglaterra, sabe que não pode se jogar porque eles não vão apitar, no Brasil você sabe que o jogo é de qualidade, mas menos intenso. Vindo de Simeone, isso às primeiras custas, mas também não está aprendendo física quântica. Você se acostuma. É muito diferente, sem dúvida, mas os jogadores não são piores. Muda o estilo, não o talento.

Voltar ao Brasil

O que está acontecendo é um sonho, porque quando tudo está muito bem, tudo é mais fácil. Na verdade, eu não esperava isso. Vivi os melhores anos da história do Atleti e agora chego, e em cinco meses eu estou vivendo um dos melhores momentos da história do Flamengo. E no meu ano no Chelsea, vencemos a Premier League. Coloquei meu grão de areia, mas tenho muita sorte. É um orgulho.