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Ferran Soriano, CEO do Manchester City, diz que Copa da Liga Inglesa não é sustentável e sugere times B

Espanhol argumentou que jovens ingleses, com poucas oportunidades de desenvolvimento na Inglaterra, são alvo de clubes alemães. City é o atual tricampeão do torneio

CEO do Manchester City reclama de competição da qual é o atual tricampeão (Foto: Divulgação/Manchester City)
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O CEO do Manchester City, o espanhol Ferran Soriano, disse, em palestra na Leaders Week, conferência de negócios esportivos, que a Copa da Liga Inglesa, torneio que reúne equipes das quatro primeiras divisões nacionais, não é sustentável, mesmo com o clube sendo o atual tricampeão. Para Soriano, isso já ocorria mesmo antes da pandemia do novo coronavírus.


- Um dos desafios é a Copa da Liga Inglesa, um negócio que não é sustentável o suficiente - disse Soriano. 

Os clubes que integram a Liga Inglesa votaram contra a participação dos times ''B'' das equipes que estão na elite (Premier League) nos campeonatos inferiores. Ou seja, Manchester City, Manchester United, Liverpool, Arsenal e companhia não podem criar os seus times B, e disputarem as segunda, terceira e quarta divisões. Mas, os segundos times podem jogar a Copa da Liga. 

Na Alemanha, por exemplo, o Bayern de Munique B é o atual campeão da terceirona. Mas o segundo time dos bávaros não pode disputar a segunda divisão.

Ferran Soriano disse que o momento é ideal para discutir novos formatos e rever o negócio. Um dos nomes mais fortes do Manchester City, o chefe executivo lembrou que, por não haver competições de bons níveis para os jovens jogadores, as promessas dos clubes ingleses preferem buscar espaço em outros países, casos de Jadon Sancho e Jamie Bynoe-Gittens, ambos deixaram a base dos Citizens e se juntaram ao Borussia Dortmund.  

- É uma boa oportunidade para os diferentes elementos do negócio do futebol se reunirem e resolver esses problemas. Há outros problemas como os desafios de desenvolver jogadores na Inglaterra onde times B não são permitidos. Nós temos uma lacuna de desenvolvimento de meninos de 17 ou 18 anos. Eles não encontram o lugar certo para se desenvolver e, por exemplo, são tirados de nós pelos times alemães, que tentam nos vender por um preço que é dez vezes o que pagaram. Isso é algo que precisávamos resolver e agora talvez a crise nos dê a oportunidade e nos incite a nos reunirmos e resolvermos esses problemas. - analisou Soriano.