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Clubes argentinos querem adiantar o fim do acordo com o governo

Apenas Arsenal, Olimpo, River Plate e San Lorenzo são contra. Contrato que garante a verba pública da televisão termina apenas em 2019

River foi um dos poucos que se opôs à quebra de contrato com o governo ao fmi deste ano  (Foto: Divulgação / AFA)
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O programa governamental "Futbol Para Todos" - que distribui 2,5 bilhões de pesos (R$ 5,3 milhões) aos clubes argentinos e à AFA (Associação de Futebol Argentino) pelos direitos de transmissão dos jogos -, permanecerá em vigor somente até o fim do ano, noticia a imprensa do país nesta terça-feira.

Após uma reunião quente, os clubes decidiram enviar uma carta para o governo, anunciando o rompimento de todas as competições disputadas no país. Arsenal, Olimpo, River Plate e San Lorenzo foram contra. Os outros 26 votaram a favor da medida.

O acordo estava previso para terminar apenas em 2019, no entanto, com a criação de uma "Superliga", os clubes manifestaram o desejo de negociar as cotas da televisão com empresas privadas, acabando com a gratuidade do futebol.

Fernando Marín, responsável pelo "Futbol Para Todos", pediu cautela após o encontro.

- Há seis meses para definir tudo. Neste semestre, faremos o campeonato como estávamos realizando. Vamos analisar a carta dos clubes que querem comercializar diretamente o seu produto - disse, em entrevista à Rádio Continental.

Vale lembrar que foi estabelecido na semana passada que os clubes passarão a ser responsáveis pela Primeira e Segunda Divisões do Campeonato Argentina, enquanto a AFA ficará com os demais torneios e a seleção nacional.

Segundo o jornal "Olé", a empresa norte-americana Turner oferece 3 bilhões de pesos (R$ 6,4 milhões) pela transmissão internacional das partidas do Campeonato Argentino.