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Grupo H da Liga: Sevilla busca anular favoritismo da Juventus em Turim

Time espanhol, com Ganso provavelmente no banco, tenta surpreender na estreia, mas todos consideram o rival favorito. Em Lyon, duelos dos desfalcados

Após a vitória sobre o Las Palmas pela Liga Espanhola, Sevilla vai tentar sair de Turim com um bom resultado sobre a Juventus na primeira rodada do Grupo H da Liga dos Campeões   (Foto: AFP)
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Jorge Sampaoli entrou na sala de imprensa do Juventus Stadium, em Turim, pouco antes do treino no qual o Sevilla fez o  reconhecimento do gramado para a partida desta quarta-feira,  às 15h45min (de Brasilia) pela abertura do Grupo D da Liga dos Campeões, contra a Juventus, já abrindo o jogo sobre quem é o favorito: o time da casa, é claro.

- Posso dizer que futebol é um jogo coletivo. Pois se fosse individual eu te diria que estaríamos numa grande desvantagem. Como coletivamente tenho a convicção de que podemos fazer ótima partida, confio em bom resultado contra a Juventus. Desde que consigamos fazer uma partida de extrema qualidade contra um rival que tem hierarquia futebolística e está preparado para ganhar o torneio - disse o treinador argentino recém-contratado pelo clube da Andaluzia.

O gigantesco respeito não é só de Sampaoli, que fez da La U uma sensação na América do Sul e ganhou um título inédito de Copa América com o Chile e agora busca sucesso em terras europeias. Nem mesmo o bom currículo do Sevilla - que foi o campeão da Liga Europa na temporada passada, sua quarta conquista naquele torneio - e o fato de que o time na última Liga dos Campeões ganhou da Juve na Espanha tira o grande favoritismo dos italianos e isso é uma constatação do presidente do clube da Andaluzia, José Castro, que estará satisfeito com o empate: 

- Um time entra em campo só podendo pensar em ganhar, mas todos sabem que o empate já será um grande resultado. A Juventus é a equipe mais forte tanto tecnicamente quanto financeiramente do nosso grupo. Eles sonham com o título e nós temos de ter a humildade de que a nossa esperança é a classificação para as oitavas de final.

Sampaoli, por sua vez, não quer dizer se o time jogará retrancado, com três zagueiros, ou se apostará numa equipe mais técnica. Neste caso poderia entrar com Ganso, que começou como titular contra o Las Palmas mas foi sacado no intervalo quando o time perdia por 1 a 0 (virou com gols aos 44 e 46 minutos).

Mesmo não fazendo um grande jogo, Ganso recebeu elogios do treinador, mas suas chances são pequenas de titularidade. Embora o Sevilla não conte com o meia Narsri - vetado por causa de uma virose - há a volta do atacante Vietto.  

O currículo da Juve impressiona. Nas 17 vezes que estreou em casa, nunca perdeu. Das suas últimas 29 partidas em campeonatos Italianos - na qual é penta - ganhou 27 (incluindo as três da atual temporada) e empatou duas. E se o time perdeu Pogba, contratou um dos melhores laterais direitos do mundo (Daniel Alves) e um dos atacantes mais letais (Higuaín), mantendo vários astros e a defesa que é considerada a melhor do mundo, com destaque para Buffon.

- Encaramos um dos gigantes. Mas estamos acostumados a isso. Vamos fazer a nossa partida, buscando o ataque e não apenas querendo vigiar os craques deles, como Dybala que jogou comigo no Palermo, ou Higuaín - disse o meia Franco Vázquez.

A Juve entra na dela. Com um elenco de estrelas, o técnico Massimilano Allegri deve se dar ao luxo de deixar o atacante Higuaín (maior salário do futebol italiano e recém-contratado ao Napoli) no banco, só com Dybala na frente. O lateral Daniel Alves (a outra contratação de peso da Juve, que o tirou do Barcelona) está confirmado e voltará a enfrentar o time que o revelou no futebol europeu - jogou pelo Sevilla de 2002 a 2008 e ganhou duas Ligas Europas.

O treinador Allegri não tem qualquer ilusão. A Juve entra em campo e tem a obrigação de vencer.

- Enfrentamos o Sevilla na Liga passada, ganhamos em casa, perdemos fora.  Mas hoje tem um elenco superior àquele de 2015/16.  Porém, quando a Juventus está jogando a Champions é normal que o título seja o único objetivo. Por isso há a pressão desde a primeira rodada, pois esta é uma competição que não é permitido falhar ou ter tropeços em casa. Não podemos deixar o adversário jogar como ocorreu no italiano contra o Suassuolo, que conseguiu finalizar nove vezes ao nosso gol (a Juve venceu por 3 a 1 e o técnico saiu reclamando).

JOGO 50 
Nesta quarta-feira, a Juve fará o seu jogo de número 50 contra rivais da Espanha. A marca não é das melhores, já que vários destes duelos foram contra outros dois titãs (Barcelona e Real  Madrid) : 17 vitórias, 12 empates e 20 derrotas. Contra o Sevilla, apenas as duas partidas da fase de grupos da Liga de 2015/16: derrota na Espanha por 1 a 0 e vitória em casa por 2 a 0. No ano passado a Juve avançou e o Sevilla terminou em terceiro lugar, seguindo para a disputa da Liga Europa (e terminando como campeão).

Lyon estreia em casa

No outro jogo do Grupo H, no Stade Lumières em Lyon, o time francês recebe Dinamo Zagreb. Trata-se de um jogo com equipes muito desfalcadas. Os croatas entram sem o goleiro Anotic e o zagueiro Matel.  O Lyon está ainda pior.  Sete estão fora (seis titulares). Lacazette, Valbuena, Fekir, Grenier, Jallet, Ghezzal e Kalulu. A situação é tão complicada que o técnico Bruno Genésio deve jogar no esquema 3-5-1-1, com Tolisso sendo um meia-atacante e o menino Cornet, de 19 anos, no comando do ataque.

Vale lembrar que o Zagreb traz ótimas recordações para o Lyon. Foi contra este time que os franceses conquistaram a maior goleada em Champions: 7 a 1, na edição 2012. E foi na casa  do Dínamo!