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Em Israel, após polêmica, clube impede jornalistas de entrarem no estádio: ‘Comprem ingressos’

Beitar Jerusalem foi contestado por não contar com nenhum jogador árabe em 80 anos

Torcedores do Beitar levam a fama de intolerância e racismo (Foto: Facebook do Beitar Jerusalem)
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Um dos clubes mais controversos do mundo, o Beitar Jerusalem proibiu o ingresso de repórteres do jornal israelense "Haaretz" na sala de imprensa do estádio. O anúncio foi feito em um grupo do Whatsapp, de acordo com o diário britânico "The Guardian".

Os jornalistas foram avisados que, se quiserem cobrir os jogos do Beitar, terão de comprar ingressos, como torcedores comuns.

O motivo do banimento foi uma matéria sobre o clube não ter nenhum jogador árabe em 80 anos de história, colocando que 40% da população da cidade de Jerusalém é formada por palestinos. No ano passado, o Beitar foi convocado pela Comissão para a Igualdade de Oportunidades de Emprego do Ministério da Economia para dar explicações sobre o caso.

Assumidamente de esquerda, o "Haaretz" e Beitar vinham batendo de frente há muito tempo.

O Beitar também é conhecido por contar com os torcedores mais radicais de Israel. Conhecido como "La Famiglia", o grupo extremista costuma entoar cânticos contra árabes e até mesmo jornalistas.

Seis vezes campeão israelense, o Beitar já teve o ex-botafoguense Loco Abreu no elenco. O uruguaio defendeu o clube em 2008.