O novo autódromo de Guaratiba, no Rio de Janeiro, promete ser um dos circuitos mais rápidos da Fórmula 1 (F1). O consórcio responsável pelo autódromo apresentou uma volta rápida de um carro da F1 no circuito durante um evento realizado nesta quinta-feira (6), na Cidade das Artes, Zona Sudoeste da cidade. Confira o vídeo abaixo:

O traçado, com previsão de inauguração para 2028, terá 10 curvas no sentido anti-horário e 4,71 km de extensão. A velocidade de um F1 deve chegar a 241 km/h. Considerando as pistas do calendário de 2025 da F1, o autódromo de Guaratiba seria o sexto mais rápido, superando Interlagos, onde os carros chegam a 232 km/h.

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Entenda autódromo de Guaratiba, no Rio de Janeiro

O projeto foi apresentado pela Populous, Driven, WSP e RLB. Segundo os projetistas, o autódromo ficaria a cerca de 1h20 de carro do Aeroporto Internacional do Galeão. A construção será focada na integração com o entorno, na sustentabilidade e no uso flexível. Além de ser um lugar para corrida, o autódromo também será multiúso.

Traçado do autódromo do Rio de Janeiro, em Guaratiba (Foto: Kauhan Fiaux / Lance!)

A primeiro momento, o Autódromo de Guaratiba terá um Kartódromo, terraço, garagens, paddock, além de uma vila e um automóvel clube. O traçado terá 10 curvas no sentido anti-horário e 4,71 km de extensão. A expectativa é que tenha capacidade para 120 mil pessoas.

Variações do Autódromo do Rio de Janeiro, em Guaratiba (Foto: Kauhan Fiaux / Lance!)

Estão previstas 11 variações de traçado, que poderão ser utilizadas em diversas categorias. O objetivo do autódromo é alcançar o Grau FIA 1 e FIM A, os mais altos do automobilismo. O investimento inicial será de R$ 1,3 bilhões, sem recursos públicos.

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— Esse é um projeto com recurso privado, que não tem dinheiro do imposto do carioca. É um trabalho de longo prazo, mas já está mais do que comprovado que grandes eventos são bons para a economia da cidade, são bons para quem mais precisa. Agora o desafio é trazer de volta a Fórmula 1, a motovelocidade, a Fórmula Indy. É pensar em todas as alternativas que pudermos ter aqui no Rio — explicou Eduardo Paes.

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