Assim como boa parte dos pilotos que passaram pelo grid da Fórmula 1 ao longo das últimas décadas, Gabriel Bortoleto voltou a destacar a imensa admiração que tem por Ayrton Senna. Além disso, o jovem piloto da Sauber se lembrou do momento em que decidiu adotar as cores do Brasil para o capacete, o que automaticamente fez muita gente se lembrar do eterno tricampeão mundial, falecido há 31 anos.
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Dono de uma carreira meteórica no automobilismo, já que em um período de dois anos saiu da Fórmula 3 para conquistar um espaço na principal categoria de monopostos do mundo, o paulista tem sido um dos grandes destaques da temporada 2025. Com 18 pontos conquistados, chamou a atenção por momentos de brilhantismo com o C45, colocando-se na 16ª colocação do Mundial e ficando à frente de nomes mais experientes como Carlos Sainz e Yuki Tsunoda, por exemplo.
E como todo bom brasileiro, Bortoleto cresceu ouvindo histórias e assistindo aos grandes momentos protagonizados por Senna nas pistas. Mas ainda que esse respeito esteja refletido no casco usado nas competições, nem sempre foi assim: na época da F3 e início da F2, o jovem costumava ter uma identidade diferente, exibindo uma mistura muito maior de cores. Por isso, durante uma participação no podcast "Beyond The Grid", detalhou em qual momento aconteceu essa mudança.
— É uma mistura de Senna e Brasil. Obviamente, são as cores do Senna porque ficou famoso usando elas. Ele é meu ídolo. No ano passado, na F2, eu tinha um capacete que era vermelho e… desculpa, era laranja e preto, se não me engano, algo assim. E então disse: pelos 30 anos da morte do Senna, vou homenageá-lo e criar um capacete com as cores dele, com o logo do Senna, junto com a família — lembrou.
— E eles aprovaram. Disseram: "Com certeza, adoraríamos, é incrível da sua parte fazer isso no evento de Ímola". Então decidi fazer. E me trouxe sorte. Fiz a pole e conquistei um pódio. Não tenho certeza se foi meu primeiro pódio da temporada. E decidi continuar com aquele capacete porque muitos brasileiros se apaixonaram por ele, e eu também — continuou.
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— Pensei: por que não usei as cores do meu país antes? Represento o Brasil, devia estar usando. Então decidi usar. E este ano continuei com ele como, digamos, as cores da bandeira brasileira mais, obviamente, Senna. Esse foi o motivo pelo qual fiz isso. E, sim, estou muito feliz por poder usá-lo assim — continuou, antes de ser questionado se Viviane Senna, irmã de Ayrton e presidente do instituto que carrega o nome do tricampeão, e o restante da família haviam ficado felizes com a decisão.
— Sim, ficaram. Ficaram 100%. Estavam em Ímola e tiramos muitas fotos juntos. E fiquei tão feliz, sabe, porque é a família do meu ídolo, ali, feliz por eu estar usando algo em homenagem a ele, é o sonho de um garoto — encerrou.
A Fórmula 1 retorna de 19 a 21 de setembro com o GP do Azerbaijão, 17ª etapa da temporada 2025.