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Roberto Jardim
Porto Alegre (RS)
Dia 19/05/2025
14:34
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O Campeonato Gaúcho Seria A2 Divisão de Acesso começou neste domingo (18) com uma novidade. Conhecido carinhosamente como Segundona, o torneio será o primeiro organizado pela Federação Gaúcha de Futebol a ter a ação de observadores de intolerância. A iniciativa, que tem parceria com o Observatório da Discriminação Racial no Futebol e a Obadá – Associação de Afroempreendedorismo, faz parte do projeto Protocolo Zero: Fim de Jogo para o Racismo.

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Todas as partidas da competição terão uma pessoa responsável por auxiliar árbitros e árbitros assistentes em casos de discriminação e racismo. A escolha do profissional e suas atribuições será de responsabilidade do Observatório.

Inovação é celebrada

O diretor-executivo do ODRF, Marcelo Carvalho, celebrou:

– É uma inovação, no sentido de ter a FGF parceira nesse processo junto com os clubes e pensando, até mesmo, em uma punição administrativa, caso seja necessário. O árbitro sozinho não é capaz de identificar um ato racista, então ele vai ter a colaboração de um observador.

Carvalho acrescentou:

– Esse é um processo novo que visa não só a punição, mas também entendermos o que é um estádio de futebol, em 2025, em um campeonato de Divisão de Acesso. A gente quer estádios com ambientes mais seguros.

Dezesseis partidas terão ações especiais

Além disso, 16 jogos da primeira fase da Segundona terão ações especiais do Protocolo Zero. Elas terão a presença de representantes da FGF, da Obadá e do Observatório, além de serem ex-atletas negros que atuaram pelo time mandante que receberá a atividade.

O evento ocorrerá durante o pré-jogo, com a distribuição de brindes e panfletos para os torcedores. Além disso, os jogadores e as equipes de arbitragem entrarão em campo com a camiseta do projeto.

Projeto Protocolo Zero: Fim de Jogo para o Racismo (Foto: Divulgação/FGF)
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