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Relação com Fidel Castro, ‘nocaute’ contra as drogas e doping: relembre frases polêmicas de Maradona

Polêmico dentro e fora de campo, Don Diego nunca deixou de se posicionar politicamente e não se absteve de falar de drogas

Maradona tinha Fidel Castro como um 'segundo pai' (Foto: AFP)
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Maradona não passou pelo mundo para ser coadjuvante. O astro, que morreu nesta quarta-feira vitima de infarto aos 60 anos de idade, teve cada passo de sua vida publica filmada e registrada. Polêmico dentro e fora de campo, Don Diego nunca deixou de se posicionar politicamente e não se absteve de falar de drogas.

Em entrevista à revista 'Gente', em 1996, Maradona chegou a afirmar: 'era sou e serei um viciado em drogas'. Apesar disso, em 2004, em uma entrevista emocionante concedida a TV 'Canal 9', da Argentina, aos prantos, o craque afirmou que estava 'perdendo por nocaute' contra o vício. Aquela altura, ele já tinha sofrido um infarto em 2000.

Sobre doping, processo pelo qual o astro foi pego três vezes, Maradona disse que a testagem dele poderia ser comparado com a loteria: 'O doping do Maradona é que nem o Prode (loteria): positivo, negativo, positivo, positivo. Então acho que há um empate' - disse, em 1997.

Politicamente, o craque nunca se escondeu. Se considerava chavista, tratava Fidel Castro como um pai e criticava o 'imperialismo' dos Estados Unidos.

- Eu acredito em Chávez, eu sou chavista, eu cresci com muitas mentiras por parte do imperialismo e odeio tudo que vem dos Estados Unidos, odeio com todas as minhas forças - disse, em 2007, na Venezuela.

- Para mim, Fidel foi como um segundo pai - disse em 2016, após a morte do líder cubano em 25 de novembro daquele ano, mesma data da morte de Don Diego.

Sobre a 'mão de Deus', gol marcado com a mão nas quartas de final da Copa de 1986, contra a Inglaterra, o ex-jogador afirmou:

- Muitos dizem que marquei com a mão. Eu digo que fiz isso com a cabeça e a mão de Deus - afirmou.