Fora de Campo

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Em dia de vitória da seleção ucraniana, Pelé manda recado a Putin: ‘Espero que a violência acabe’

Nas redes sociais, o Rei do futebol pediu o fim da guerra entre os países e pregou a paz

Pelé escreveu uma carta aberta do presidente russo Vladimir Putin (Foto: Reprodução / Instagram)
Escrito por

A Ucrânia deu o primeiro passo por uma vaga na Copa do Mundo do Qatar. A seleção ucraniana derrotou a Escócia por 3 a 1, nesta quarta-feira (1), em Glasgow, e avançou para a última etapa. Para chegar ao Mundial, os ucranianos precisarão vencer País de Gales. 

A partida foi marcada por diversas homenagens e protestos em razão da guerra promovida pela Rússia, que invadiu o país há mais de três meses. Antes da bola rolar, os ucranianos receberam um apoio de peso: do Rei Pelé.

Em carta aberta, Pelé demonstrou solidariedade ao povo ucraniano, e mandou um recado para o presidente russo Vladimir Putin. O Rei do futebol endossou o pedido de paz pelo fim da guerra na Ucrânia. 

- Daqui a alguns minutos, a Ucrânia joga sua primeira partida oficial desde o início do conflito. Eu escrevi esta carta pessoalmente. Espero que a violência acabe e que possamos juntos construir um mundo melhor - escreveu Pelé.

+ Túlio Maravilha acerta com clube: lembre 15 jogadores que se aposentaram e depois voltaram

Confira a mensagem de Pelé:

"Hoje a Ucrânia tenta esquecer, ao menos por 90 minutos, a tragédia que ainda acontece em seu país. Competir por uma vaga na Copa do Mundo já é uma tarefa difícil. E se torna quase impossível com tantas vidas em jogo.

Eu quero utilizar a partida de hoje como uma oportunidade de fazer um pedido: pare com essa invasão. Não existem argumentos que justifiquem a violência.

Este conflito, assim como todos outros, é perverso, injustificável e não traz nada além de dor, medo, terror e angústia. Não há razão para que ele perdure ainda mais tempo. 

Quando nos conhecemos no passado e trocamos um grande sorriso acompanhado de um longo aperto de mão, era inimaginável que um dia poderíamos estar tão divididos quanto estamos hoje.

A guerra só existe para separar nações, e não há ideologia que justifique os mísseis que agora enterram sonhos de crianças, separam famílias e matam inocentes. 

Eu já vivi oito décadas, nas quais testemunhei guerras e vi líderes bradando ódio em nome de segurança do próprio povo. Não podemos regredir a esses tempos.

Devemos evoluir.

Anos atrás, eu prometi para mim mesmo que, enquanto eu conseguir, sempre levantarei minha voz a favor da paz. O poder de dar um fim a este conflito está nas suas mãos. As mesmas que apertei em Moscou, no nosso último encontro em 2017."