Escrito por Lance!
Após a polêmica arbitragem da partida entre Sergipe e Botafogo, pela primeira fase da Copa do Brasil, o comentarista PC Oliveira explicou os critérios usados pelo árbitro Bráulio da Silva Machado para deixar a partida exceder o tempo acrescido no final do jogo. Durante o programa "Troca de Passes", do Sportv, o ex-árbitro minimizou as críticas sobre o episódio.
O Sergipe liderava o placar da partida após um bonito gol de falta de Augusto Potiguar, ainda no primeiro tempo. Contudo, após uma série de escanteios, o Botafogo arrancou o empate aos 54 minutos do segundo tempo, com Adryelson, garantindo o 1 a 1. Por conta do critério da competição nesta fase, o Alvinegro segue no torneio. O gol no final do duelo gerou uma revolta generalizada no time mandante
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- Precisamos ressaltar a história do jogo, não podemos nos prender apenas nas cobranças de escanteio (no final da partida), precisamos ressaltar a história do segundo tempo. Os árbitros foram orientados a seguir o mesmo padrão na Copa do Mundo. Tivemos uma Copa do Mundo no Qatar com recorde de acréscimo. Essa é a recomendação para essa temporada para alguns árbitros que vão atuar na Copa do Brasil, vamos ter que nos acostumar com isso - explicou PC Oliveira.
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Na sequência, o ex-árbitro ressaltou que houveram diversas paralisações dentro do período de tempo acrescido, como atendimentos médicos, substituições e bolas que sumiram em algumas cobranças de lateral e, com isso, a duração da partida se estendeu.
- Durante os oito minutos de acréscimos ainda teve atendimento ao goleiro e substituições, então o árbitro deu mais um minuto. Considerei que os oito minutos iniciais estavam ok, porque o jogo necessitou desse tempo de acréscimo. De acordo com a regra, o tempo de acréscimo que árbitro indica é o tempo mínimo que deve ser jogado. Aí o que vale mesmo é o relógio do árbitro - completa.
O Botafogo volta a campo no domingo para enfrentar o Resende no Kleber Andrade, às 16h, pela penúltima rodada da Taça Guanabara (primeira fase do Carioca).