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Namorada de fisiculturista morto por policiais após briga do casal lamenta o caso: ‘ Não tinha necessidade’

Vídeo revelado pela TV Globo mostram cinco policiais imobilizando o fisiculturista. Um deles permanece por 15 minutos com o joelho no pescoço do atleta

Fisiculturista Reinaldo Junior e a namorada Vitória Marias (Foto: Reprodução/Internet)
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A namorada do fisiculturista Reinaldo Armando Vettilo Junior, morto por policiais no último sábado em São Paulo, lamentou a ação dos agentes da lei e explicou a situação que começou por causa de um desentendimento entre o casal e acabou virando uma briga de condomínio. 

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Em entrevista ao 'Estadão', Vitória Marias, de 22 anos, afirmou que foi visitar o namorado após o trabalho e os dois acabaram brigando. A operadora de caixa acabou sendo colocada para fora de casa de calcinha e sutiã pelo fisiculturista. 

- Falei para a gente ir tomar um banho e ele disse para eu ir na frente, que ele logo ia - disse.

A situação acarretou uma briga entre os vizinhos que participavam de uma festa no condomínio. A policia foi acionada e tentou imobilizar o atleta, que foi atingido com tiros de eletrochoque, arma não-letal. 

- Comecei a gritar pedindo para não atirarem nele, que ele não fez nada com ninguém. Eu falava: 'Junior (como Reinaldo era conhecido), abaixa, se ajoelha, pelo amor de Deus, eles vão te matar aqui' - relembrou.

Cinco policiais detiveram o fisiculturista, que morreu durante a abordagem (Foto: Reprodução/TV Globo)

Vídeo revelado pela TV Globo mostram cinco policiais imobilizando o fisiculturista. Um deles permanece por 15 minutos com o joelho no pescoço do atleta que morreu supostamente por asfixia-mecânica. 

- Não tinha necessidade daquilo tudo, ele já estava rendido quando os policiais chegaram. Era só ir lá e prender - disse ela, reforçando ainda que o atleta chegou a se render, colocando as mãos na cabeça.

A policia não confirma a causa da morte e diz que a causa do óbito ainda está sendo investigado. Vitória contesta a versão e afirma que o namorado morreu por asfixia.

- O pescoço estava muito roxo. Se eles (policiais que atuaram no caso) não têm nada a esconder, se afirmam que foi conduta certa, que tinham treinamento para aquilo, que apresentem as câmeras e todos vamos saber se foi ou não uma conduta certa - critica Vitória.

- A gente estava em um relacionamento tão gostoso, ele queria ter filho, a gente estava querendo morar junto. Tiraram de mim sonhos, planos. Meu filho chama por ele todos os dias e não sei o que falar para ele - concluiu.