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Mãe de vítima do Ninho desabafa: ‘A diretoria tinha que ter o mínimo de humanidade’

Rosana, mãe de Rykelmo, um dos jovens mortos no Ninho do Urubu em fevereiro do ano passado, falou sobre a tragédia e como o Flamengo trata a situação

Rykelmo foi uma das dez vítimas do incêndio no Ninho do Urubu (Foto: Alexandre Araújo)
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Em fevereiro de 2019, um incêndio no Ninho do Urubu, CT do Flamengo, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, fez dez vítimas e interrompeu os sonhos de jovens atletas de se tornar jogador profissional de futebol. Uma das vítimas foi Rykelmo, de 16 anos, que atuava como volante. Em entrevista à Band Sports, a mãe dele, Rosana de Souza, relatou a dor quase um ano após a tragédia. 

- Minha vida é um vazio. Às vezes penso que não estou aqui de tanta dor e falta que meu filho me faz. Sinto falta do meu filho. Dei meu filho para tomarem conta, acreditei que eles seriam responsáveis. Mas meu filho se foi. Foram muito irresponsáveis. A dor é maior porque eu confiei meu filho ao clube. O Flamengo teve aplausos, troféus, prêmios... E o que nós tivemos esse ano? Choro, dor e um caixão - declarou Rosana. 

Quase um ano após a tragédia, a mãe de Rykelmo ainda não entrou em acordo com o Flamengo. Durante a entrevista à Band Sports, Rosana revelou que só recebeu dois meses de pensão do clube, no valor de R$ 5 mil, e que depois não recebeu mais. Ela ainda revelou que recusou ajuda psicológica e que não tem mágoa do clube, mas pediu mais humanidade da diretoria rubro-negra.

- (O Flamengo não ajuda em) nada. Não tenho ajuda psicóloga porque não aceitei. Tem a pensão que eles dizem ser R$ 5 mil, eu não tive. Recebi dois meses, mas não recebi mais. O Flamengo não entra em acordo, não vai até a família. Quer que caia no esquecimento. Para eles, quem tem valor, são esses que estão aí. Não tenho nada contra os jogadores ou a nação. A diretoria tinha que ter o mínimo de consciência e humanidade, e resolver esse problema. Fiz de tudo para entrar em acordo com o Flamengo, mas só recebi humilhação - finalizou a mãe de Rykelmo.