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Mãe de recém-nascido protesta ao ter amamentação suspensa por restrições olímpicas; COI responde

Segundo Ministério da Saúde (MS) e a Organização Mundial de Saúde (OMS), os primeiros seis meses de amamentação trazem benefícios para mãe e filho

Ona Carbonell teve que se separar do filho recém-nascido por restrições impostas pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) (Foto: Reprodução/Instagram)
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Espanhola do nado artístico e capitã de sua delegação na Olimpíada de Tóquio, Ona Carbonell teve que se separar do filho recém-nascido por restrições impostas pelo Comitê Olímpico Internacional (COI). Duas vezes medalhista nos Jogos, Carbonell usou as redes sociais para explicar que fez uma petição à entidade antes do evento esportivo ser iniciado.
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Porta-voz da Olimpíada, Masa Takaya afirmou neste sábado, em entrevista à agência de notícias Reuters, que medidas sanitárias contra a Covid-19 estão sendo seguidas à risca devido ao crescimento no número de casos da doença no Japão.

- Estávamos discutindo como poderíamos achar um bom balanço entre entregar o ambiente mais seguro e protegido e atender aos pedidos especiais do Comitê Olímpico Nacional. Temos certas orientações para permitir que os atletas viajem com seus filhos para o Japão. Dada a situação, eles não podem ter acesso dentro da Vila Olímpica - disse.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a suspensão da amamentação nos primeiros meses de vida pode ser maléfico parar a mãe e filho.

- Pablo (companheiro dela) e Kai (filho) teriam que ficar em um hotel que não saberíamos a que distância estaria (da Vila Olímpica) até que chegássemos. Eles não poderiam sair do quarto do hotel nos 20 e poucos dias de estada em Tóquio. Para amamentar Kai todos os dias, eu teria que sair da Vila Olímpica, da bolha sanitária, ir para o hotel deles, arriscando a saúde de minha equipe durante os Jogos Olímpicos, um objetivo pelo qual viemos nos preparando - disse Carbonell no vídeo.

Não é a primeira vez que o Comitê se pronuncia sobre casos de lactantes. Em junho, Gaucher, jogadora de basquete do Canadá, e Aliphine Chepkerker Tuliamuk, maratonista norte-americana, também protestaram nas redes sociais por restrições que inviabilizavam a presença dos filhos na Olimpíada de Tóquio. Nos casos específicos, o COI permitiu que familiares viajassem.

A recordista em mundiais com 33 medalhas, indignada, lamenta a posição da organização no texto que complementa o conteúdo do vídeo publicado.

- Nossa única possibilidade é esperar o fim desta pandemia para que a normalidade volte, e com ela as medidas necessárias para que a conciliação entre família e esporte de elite durante uma competição seja mais fácil para todos. Muito obrigada a todos por seu apoio.