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Lutadores de MMA são acusados de agredir homem em bloco de carnaval

Ex-Bellator afirmou que a confusão começou por causa de uma injúria racial por parte do rapaz agredido

Betão é ex-Bellator (Foto: Divulgação/Bellator)
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Os lutadores Luís Alberto Nogueira, o Betão, e Paulo Roberto Nogueira, o PL, estão sendo acusados de agredir um homem durante um bloco de carnaval em Campo Grande, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Eles foram intimidados para prestar depoimento nesta sexta-feira.

O homem agredido foi identificado como Renato de Araújo Sardinha, de 18 anos. Ele foi internado com traumatismo craniano no Hospital Rocha Faria e o caso foi registrado como tentativa de homicídio. 

Em entrevista ao 'g1', Luís Alberto afirmou que a confusão começou por causa de uma injúria racial por parte do rapaz agredido. Segundo o lutador, ele teria sido chamado de "macaco fedorento".

- Passamos no meio do tumulto e esse rapaz esbarrou comigo. Aí, eu falei: ‘Cara, o que é isso? Qual foi?’ E ele: ‘Qual foi, ô macaco fedorento da p****?’ E eu: ‘O que é isso? Por que está falando assim comigo?’ Nisso meu filho já entrou e discutiram. E ele vai com o copo, com a mão, em direção ao meu filho, para empurrar ou dar um soco, não sei o que foi. E dar um soco foi a reação que o meu filho teve - disse Luís Alberto.

O lutador também falou que prestou ajuda ao rapaz agredido ao perceber que ele caiu com o rosto virado para o chão.

- Nisso, ele caiu na hora e eu vejo que ele caiu com o rosto no chão, e deve ter ralado ou acontecido coisa pior. E nisso o meu filho já foi para cima dele para ajudar, virar de lado. Porque viu que desmaiou. Nós não somos covardes. As pessoas estão falando que chutamos o garoto. Nunca faríamos isso. A polícia vai atrás das câmeras - disse.

- Vamos provar. Espero que consigam os vídeos, a polícia com certeza vai atrás dos vídeos. Vamos provar que eu não fiz nada. Estão botando o meu nome. Eu não encostei nesse garoto. Como se tivesse sido eu que agredi o garoto, eu que bati, chutei. Eu não fiz nada - completou.

A mãe do estudante, Aline Cristina Bastos de Siqueira, afirma que o filho foi chutado pelos lutadores - versão negada por eles.

- Esses caras estavam andando e o pai esbarrou no meu filho. Ele perguntou se o meu filho queria tomar uma porrada e foi pra cima, deu uma rasteira. Em seguida, o filho dele deu um soco por trás do meu filho, que caiu desmaiado. Meu filho no chão, e eles continuaram espancando meu filho, que estava desacordado. Ninguém fez nada. Recebi uma ligação, fui até lá e meu filho estava todo machucado - disse.