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Ex-lutador de MMA, Marcelo Dourado se desculpa por exaltar orgulho hétero durante BBB10

O campeão do BBB10 publicou um vídeo nas redes sociais comentando sobre o assunto e se desculpando pelas frases tidas como preconceituosas durante a edição do programa

Marcelo Dourado se arrependeu de declarações que deu no "BBB 10" (Foto: Reprodução/TV Globo)
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Doze anos após vencer o "BBB 10", o ex-lutador de MMA Marcelo Dourado gravou um vídeo se retratando por falas consideradas homofóbicas dentro do reality show. Naquela edição, durante o programa Dourado gritou ‘Orgulho hétero’ e ‘resistência heterossexual', rebatendo a fala do colega de confinamento Dicesar quando o mesmo afirmou: ‘o mundo é gay!’.

No vídeo publicado em seu Instagram, Dourado diz que o vídeo tem como objetivo reparar uma declaração preconceituosa dele.

- Não pretendo com esse vídeo a amizade nem a simpatia de ninguém. Apenas reparar um erro histórico que eu falei e reconhecer o meu erro, que pode ter sido interpretado como uma fala preconceituosa - disse o ex-bbb no vídeo.

Durante o vídeo, Dourado expressou que não pensa mais da mesma forma e relatou sua preocupação com os vídeos na internet, que até hoje citam suas falas no reality.

- Rola um vídeo meu de tempos em tempos na internet, em que eu falo "orgulho hétero" e "resistência heterossexual', que foi dito dentro de um reality show, sob condições isoladas e específicas, eu sofrendo muita pressão psicológica e provocações diárias dos meus adversários. Mas nada disso apaga o fato de que eu era um cara muito mais ignorante do que sou hoje. E eu não percebi ali na hora que a frase que o meu adversário falava, 'o mundo é gay', era uma frase de inclusão" - explicou ele. 

O faixa preta de jiu-jitsu se diz mais consciente das questões sociais e afirma que na época não entendia a dimensão da representatividade das frases da Dicesar: 

- Na minha cabeça limitada, eu pensava que era uma frase afirmativa, genérica. Eu não percebi a importância daquilo para as pessoas que estão envolvidas nessa comunidade e que são constantemente vítimas de violência. A resistência pertence as minorias, e nenhum hétero foi espancado até a morte por sua sexualidade, diferente da comunidade LGBTQIA+ - contou Dourado.