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Em série, Paulo Nunes e Diego Ribas contam bastidores inéditos sobre suas participações em Libertadores

As conversas foram mediadas pelo ex-jogador Douglas dos Santos, que defendeu Vasco, Corinthians e Grêmio

Paulo foi campeão com o Palmeiras em 1999; Diego, com o Flamengo, em 2019 (Foto: Montagem LANCE !)
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Com declarações inéditas, o ex-jogador Paulo Nunes (ex-Palmeiras) e o jogador Diego Ribas (Flamengo) participaram de uma entrevista para a série  '(Im)possível', feita pela Betfair em parceria com The Players’ Tribune. As conversas foram mediadas pelo ex-jogador Douglas dos Santos, que defendeu Vasco, Corinthians e Grêmio.

Em seu depoimento, o ex-atacante Paulo Nunes relembrou a histórica conquista do Palmeiras na Libertadores de 1999.

- A maior cobrança era levar uma Libertadores para o Palmeiras. Essa era a obsessão do presidente, do treinador, do torcedor... e o torcedor saiu de lá saciado - iniciou Paulo Nunes.

Ele relembrou ainda seu icônico ritual com as máscaras, sua marca registrada, e revelou uma superstição curiosa do então treinador Luiz Felipe Scolari, o Felipão, na jornada da Libertadores.

- A questão da máscara, eu amava, era uma superstição. Isso virou superstição também para o Felipão, na época. Quando eu chegava lá e não tinha máscara, o Felipão falava, ele cobrava. Todo mundo achava que era o contrário, que o Felipão não queria que eu usasse máscara. Pelo contrário! Ele falava que tava dava dando certo, a bola tava entrando, então tinha que usar! - completou.

Já Diego Ribas começou seu depoimento enaltecendo a liderança do Flamengo.

- Para o que nós queremos, não tem impossível para o Flamengo. Temos uma liderança coletiva muito boa, um grupo fantástico - disse.

O camisa 35 relembrou também sua trajetória na Libertadores e a dura lesão que sofreu durante a competição, em 2019.

- Eu não aceitei que a Libertadores teria acabado pra mim ali, mas sabia que corria esse risco. Até eu fazer o exame, eu não sabia se minha carreira continuaria ou não. Quando eu fiquei sabendo que era a fíbula, eu vi que estava no jogo! Consegui voltar para a semifinal, me arrepia até hoje! Meu filho falou pra mim que o jogo com o Grêmio foi o mais importante que ele me viu jogar... ele achou que eu não fosse mais voltar a jogar. E quando me viu no campo novamente, foi emocionante demais! - relembrou.

Sobre a sensação de disputar uma Libertadores, os dois foram enfáticos em seus depoimentos.

- Eu falo que todo jogador deveria disputar uma Libertadores pelo menos uma vez na vida, até mesmo os europeus. Sentir o clima, a atmosfera, as viagens, o clima, as dificuldades de cada estádio, não tem padrão. Libertadores tem algo de especial! - disse Diego, capitão do Flamengo.

- Disputar uma Libertadores não é diferente, é completamente diferente. A competição tem um significado enorme pra mim, eu me transformava dentro da Liberadores - cravou Paulo Nunes, comentarista do Grupo Globo.

Quando questionado sobre a expectativa para a final, Paulo Nunes ficou 'em cima do muro', enquanto Diego se mostrou focado por mais um título continental.

- Tudo pode acontecer, não dá pra opinar. Um jogo, fora do país, campo neutro, com duas camisas pesadas. Não tem favorito - disse Paulo.

- Eu acredito que o melhor está sempre por vir. Isso que sempre me manteve motivado. 2019 foi maravilhoso, mas temos diante de nós outra oportunidade fantástica. Esta é minha terceira final de Libertadores, ainda chego com aquele frio na barriga, mas ainda mais grato. Quase 20 anos depois, estou aqui novamente. Uma vontade gigantesca de continuar fazendo história - disse Diego.