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Carlos Bolsonaro apresenta projeto para barrar atuação de atletas trans no Rio e cortar incentivos

Segundo a proposta, os organizadores precisariam declarar não haver pessoas trans em provas, com pena de multa de R$ 10 mil e revogação da licença dos eventos

Carlos é filho do presidente da República e vereador na capital do Rio de Janeiro (Foto: SERGIO LIMA / AFP)
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O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) apresentou um projeto de lei na Câmara Municipal do Rio de Janeiro que pretende proibir a prefeitura de pagar bolsas de incentivo para atletas trans que queiram jogar "no sexo oposto". A PL também visa a proibir atletas de atuarem dentro do município. A informação foi publicada pelo jornal "O Globo". 

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Segundo a proposta, os organizadores de evento na cidade do Rio precisariam preencher um termo em que declaram não haver pessoas trans em provas que não sejam do seu sexo biológico. O texto prevê ainda multa de R$ 10 mil e revogação da licença do evento. A lei valeria para qualquer evento com participação da prefeitura, de maneira direta ou indireta.

- Com esse argumento pseudocientífico, e de clara ordem política arbitrária, ativistas LGBT defendem que pais e mães devem permitir que seus filhos decidam na mais tenra idade, questões de identidade sexual - diz parte do texto publicado no Diário Oficial da Câmara, nesta sexta-feira.

Carlos ainda citou a jogadora de vôlei Tiffany, primeira trans a atuar na Liga Nacional de vôlei. Segundo o vereador, a medida visa a conter a "difusão da ideologia de gênero". 

- Não é uma problematização, uma questão inexistente; ao contrário, se nada for feito, veremos o surgimento de um contingente de meninas e mulheres francamente frustradas e ejetadas de um dos campos mais significativos da cultura, o esportivo - afirma Carlos ao mencionar Tiffany na exposição de motivos.

Para ser validado, o projeto precisa ser levado à pauta pelo presidente da Câmara Municipal e ser aceito pela maioria dos vereadores. Caso este processo seja validado pelo colegiado, é necessário ainda a sanção do prefeito do Rio, Eduardo Paes.