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Bancas têm alta procura por figurinhas da Copa e jornaleiros comemoram: ‘Deram um alívio’

Preço dos pacotes não afastou torcedores, que têm zerado estoques dos estabelecimentos

Valério Sacco falou em 'alívio' com a venda das figurinhas e álbum da Copa (Foto: Leonardo Damico/Lance)
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O álbum e as figurinhas da Copa do Mundo começaram a ser comercializados há uma semana e já são febre entre os torcedores. O LANCE! conversou com jornaleiros em diversos locais do Rio de Janeiro, que confirmaram a alta procura pelos pacotinhos. Dona de uma banca de jornal na Tijuca, Rute Antunes, de 52 anos, falou sobre o movimento nos últimos dias.

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- A procura está muito grande, até maior que a última Copa. Não sei se é por causa do momento da Seleção ou se são as figurinhas diferenciadas, mas o movimento está bom. Nossa primeira remessa foi de 500 pacotinhos no sábado, e no domingo eles já tinham acabado - comentou Rute.

A 'Banca do Alex', no Méier, também vive bom momento de vendas.

- Está com falta até de álbum. Mas a Panini vai lançar mais. Dá muito (retorno financeiro). Copa do Mundo devia ser de dois em dois anos (risos). O perfil é mais a garotada e colecionador mesmo. A banca aqui fica em frente a um colégio, isso ajuda muito nas vendas - comentou o jornaleiro.

Nos últimos anos, as bancas de jornais tiveram de se reinventar. De acordo com o Instituto Verificador de Comunicação, a circulação dos jornais impressos teve uma queda de 13%. Alguns jornaleiros, então, passaram a variar os produtos comercializados, e agora possuem outros itens como bebidas e eletrônicos.

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- As figurinhas da Copa chegaram para dar um alívio, com certeza. Vão ser dois ou três meses que nós jornaleiros vamos ficar tranquilos porque a venda é certa, é um dinheiro certo. Veio para aquecer. Era o que a gente estava precisando, porque a classe está bem necessitada de venda - disse Valério Sacco, de 54 anos, dono de outra banca na Tijuca.

Rute Antunes, dona de uma banca na Tijuca (Foto: Leonardo Damico)

- Não via algo assim há bastante tempo. Tá saindo igual água, não tem hora e nem lugar. É só chegar na banca que já começa a vender bem.  Ajuda bastante. A gente sabe que a banca já não tem a mesma procura, então ter uma fonte de renda certa assim faz a diferença mesmo - corroborou José Carlos, jornaleiro em Niterói.

Neste ano, a Panini inovou e lançou alguns cromos especiais, que estão sendo comercializados na internet. Os cromos 'raros', que têm tiragem menor que as comuns, vem nas versões bordô, bronze, prata e ouro. Na internet, a figurinha dourada de Neymar está sendo avaliada em cerca de R$ 9 mil. Jornaleiro do Complexo do Alemão, Anderson Vieira falou sobre a procura pelo cromo do craque.

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- As vendas estão muito fortes, o pessoal tem buscado bastante. Depois de anos está tendo uma busca desse jeito. Os mais novos vêm comprar e muitos estão tendo o primeiro contato com um álbum de Copa. O Neymar tem sido o diferencial. Todo mundo quer a figurinha dele - comentou o jornaleiro ao L!.

Banca do Anderson, no Complexo do Alemão (Foto: Matheus Andrade/Lance)

O preço dos pacotes, no entanto, tiveram um aumento considerável. Há quatro anos, na Copa do Mundo da Rússia, cada envelope custava R$ 2. Já neste ano, o valor saltou para R$ 4, um aumento de 100%, mesmo crescimento de 2014 para 2018. Há 20 anos, no Mundial de 2002, o valor dos pacotes eram de apenas R$ 0,50. José Carlos diz que algumas pessoas reclamam, mas acabam comprando.

- Eu acho o pacote bem caro, mas vende mesmo assim (risos). A galera reclama, mas não tá muito preocupada, compra e compra forte. De todas as idades, sabe? Claro que os jovens têm uma procura maior, mas já vendi muito pra gente mais velha também - comentou o jornaleiro de Niterói.