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Ex-apresentadora da Globo fala sobre a barreira psicológica do assédio: ‘Não conseguia me defender’

Carina Pereira revelou no início do mês ter sofrido assédio moral dentro da emissora

Carina Pereira era apresentadora do 'Globo Esporte - Minas Gerais' (Foto: Reprodução/Globo)
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A ex-apresentadora da Globo Carina Pereira, que relatou no início do mês ter sofrido assédio moral dentro da emissora, falou mais profundamente sobre o que passou e sobre as limitações que o abuso trazia. Em entrevista ao site "UOL", Carina disse que não conseguia se defender por conta das barreiras psicológicas criadas e revelou ter sido vítima de retaliações, como mudança de horários e falta de equipes e equipamentos.


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- Assédio é uma coisa para te limitar. Às vezes, as pessoas falam aquilo para te colocar uma barreira. E é uma barreira psicológica. Eu mesma não conseguia me defender - contou ela ao "UOL".

- Ele falava coisas do tipo: "Carina consegue essas (entrevistas) exclusivas porque é mulher, tem o que você não tem". Eu não sei se é porque era chefe e sempre achava assim: "Pô, chefe a gente tem que respeitar". Eu via uma ofensa. A pessoa estava tentando me desmerecer, me diminuir. Mas eu não sabia que aquilo me afetava, entendeu? Eu não tinha noção da gravidade - disse.

Em relação ao "climão" ao vivo que levantou suspeitas de que ela apresentou programa sabendo de sua própria demissão, Carina afirmou ter sido apenas uma coincidência.


- É uma coincidência engraçada. Sei lá, acho que a vida é cheia de coincidência engraçada. Eu não tinha a menor ideia que era meu último dia. Só que ele (Cadu Alvim) não era o titular do horário. Tinha um outro apresentador. Então eu falei "que bom que você vai estar aqui a semana toda" porque ele nunca estava... Eu juro que não sabia - explicou Carina.

Em contato com o LANCE!, a Globo comunicou que não comenta casos como o de Carina e reafirmou que os assuntos internos são investigados por uma equipe especializada.

Confira o posicionamento completa da emissora:

"A Globo não tolera comportamentos abusivos em suas equipes e todo relato de assédio é apurado criteriosamente assim que a empresa toma conhecimento. A empresa não comenta questões relacionadas a Compliance, pois, de acordo com o Código de Ética do Grupo Globo, assume o compromisso de investigar toda e qualquer denúncia de violação de regras, assim como o de manter sigilo dos processos, não fazer comentários sobre as apurações e tomar as medidas cabíveis, que podem ir de uma advertência até o desligamento do colaborador. Mesmo nas hipóteses de desligamento, as razões de Compliance não são tornadas públicas. A empresa é muito criteriosa para que os estilos de gestão estejam adequados aos comportamentos e posturas que a Globo quer incentivar e para que as medidas adotadas estejam de acordo com o que foi apurado.".