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Acusado de ser chefe de quadrilha de manipulação de resultados diz que jogadores o procuravam

Empresário não especificou quais atletas entravam em contato e afirmou não acreditar ter feito manipulação de jogos

Empresário Bruno Lopez de Moura é o principal suspeito de chefiar esquema de manipulação de resultados de jogos de futebol (Foto: Reprodução/Instagram)
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Bruno Lopez, principal suspeito de chefiar o esquema de manipulação de resultados de jogos do Campeonato Brasileiro, prestou depoimento ao Ministério Público de Goiás sobre o caso. Segundo o acusado, os próprios jogadores teriam o buscado para a realização de apostas.

Durante o depoimento, o rapaz não deixou claro quais foram as operações feitas em sites de apostas e nem mencionou todos os atletas envolvidos na fraude.

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Bruno, pode colocar no meu nome que vou tomar amarelo - descreveu o acusado sobre o que supostamente ouvia dos jogadores.

O empresário também declarou que começou apostar há apenas seis meses e que teria apenas se “beneficiado dos contatos que tinha” para a realização das apostas. Além disso, ele também afirmou ao MPGO que realizou apenas uma operação na existência de pênalti na partida. Ainda assim, Bruno pontuou que a origem da aposta não seria de sua autoria.

De acordo com o empresário, os próprios jogadores teriam sugerido determinada operação. Ele teria escutado: "É a última rodada" e "se quiser eu faço o pênalti".

No depoimento, Bruno declarou acreditar nunca ter feito nenhuma manipulação de resultados com as apostas. Ele alega também que o valor de cada aposta é relativo ao tamanho da expressão do time. Se o time fosse “grande” a casa de apostas deixava colocar cerca de R$ 500 mil por aposta. No entanto, com times pequenos, esse valor caía para R$ 300 a 200 mil.

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Posicionamento da defesa

A defesa de Bruno Lopez, chefiada pelo advogado Ralph Fraga, disse em nota que respeita o trabalho do Ministério Público e do Poder Judiciário, mas que vai se posicionar sobre as acusações de maneira formal processualmente no momento oportuno.  

"De igual forma à primeira fase da operação, entendemos que, por se tratar de uma denúncia extensa, com diversos anexos oriundos dos elementos extraídos na investigação, é necessário muita cautela em qualquer comentário. Apesar de se tratarem de fatos novos, jogos diferentes daqueles que foram objeto de denúncia na primeira ação penal, o crime pelo qual Bruno se encontra acusado é exatamente o mesmo, mas por situações diferentes. Como de praxe, sempre com muito respeito ao trabalho do Ministério Público e do Poder Judiciário, as acusações serão formal e processualmente respondidas no momento oportuno."