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Por falta de quórum, processo de impeachment de Abad é arquivado

Eram necessários 150 conselheiros para abrir a votação no Salão Nobre das Laranjeiras; pessoas do grupo de apoio ao atual presidente não apareceram na sede

(Foto: Divulgação)
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A votação que decidiria o impeachment do presidente Pedro Abad não aconteceu. Nesta quinta-feira, os grupos de apoio ao atual mandatário decidiram não aparecer nas Laranjeiras, impedindo que o pleito chegasse aos 150 presentes necessários para ocorrer. Apenas 100 Conselheiros estavam no salão nobre da sede tricolor.

Com isso, o processo está arquivado e o atual presidente se mantém no cargo. Segundo o estatuto do Flu, eram necessários 150 conselheiros para a abertura da sessão. São 254 conselheiros aptos a votar - 210 eleitos e 44 natos. Apenas 96 pessoas assinaram a lista de presença e, portanto, a votação não foi aberta.

Após a votação que não ocorreu, o presidente Pedro Abad convocou uma entrevista coletiva para afirmar que convocará uma Assembleia Geral para adiantar as eleições presidenciáveis no clube, adiantando, assim, o seu mandato dentro do clube das Laranjeiras. De acordo com o mandatório, a questão não é baseada em medo, e sim em tentar recolocar paz entre os torcedores dentro do clube.

Do lado de fora, a quantidade de torcedores foi menor do que o esperado. Os presentes protestaram contra o atual presidente de uma forma pacífica, com xingamentos, mas sem violência. A única confusão da noite foi com relação a entrada da imprensa na sede, antes mesmo da reunião iniciar. O presidente Pedro Abad determinou, para evitar possíveis problemas, que os jornalistas não tivessem acesso. Porém, a oposição pressionou para que liberassem os repórteres.

Os membros da situação se uniam entre dois cenários: estar presente e usar de sua maioria para encerrar o processo e adiantar o planejamento da temporada, ou esvaziar a sessão e não permitir que o pleito seja realizado. A segunda alternativa foi a escolhida e os grupos Flusócio e Esportes Olímpicos não apareceram.

Pedro Abad foi eleito em 2016 como o candidato apoiado pelo ex-presidente Peter Siemsen. Os problemas do Fluminense, que já eram alarmantes em 2017, aumentaram neste ano e refletiram em todos os setores do clube. Entre salários atrasados, processos judiciais e escolhas equivocadas, o mandatário perdeu força com apoiadores e viu grupos que faziam parte de sua base aliada se voltarem contra ele.

O relatório da Comissão de Assuntos Disciplinares deu parecer favorável a oito dos dez tópicos que fundamentaram o pedido protocolado pela oposição. Abad foi acusado de prejuízos ao clube e gestão temerária.