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Vibrante e feliz, Wellington Silva empolga o Fluminense em reestreia

Atacante fez um gol e deu uma assistência na vitória sobre o Botafogo. Cartão de visita faz o torcedor e o técnico Odair Hellmann criar esperanças no futebol da cria de Xerém

Wellington Silva condiciona atuação de destaque com felicidade pelo retorno (Foto: Mailson Santana/Fluminense)
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A reestreia de Wellington Silva pelo Fluminense foi animadora. O atacante teve atuação decisiva na vitória por 3 a 0 sobre o Botafogo, marcando um gol e dando uma assistência. Além disso, o jogador foi insinuante e bastante participativo, tanto nas arrancadas, partindo para cima dos adversários, quanto na recomposição defensiva. Foram dois dribles, quatro faltas recebidas e três desarmes.

O desempenho satisfatório logo em seu primeiro compromisso pelo Tricolor tem uma explicação bem simples: Wellington Silva está feliz em voltar para casa. Cria de Xerém, o atacante esteve emprestado ao Internacional nas últimas duas temporadas, com o intuito de diminuir a folha salarial do Fluminense, que na época vivia grave crise financeira, pior do que vivida atualmente. De volta ao clube que o revelou, o jogador é só felicidade e associa o sentimento como fator principal para se destacar no Clássivo Vovô.

- Estou muito feliz e com certeza isso reflete dentro de campo. Agradeço o grupo que me recebeu muito bem, o presidente pelo esforço, o Angioni, o Papito (Odair Hellmann), sem palavras, é só agradecer. Dentro de campo, a gente feliz, com a cabeça boa, as coisas saem bem e eu espero, trabalhando com muita humildade e pés no chão, que possa continuar crescendo.

No Fluminense, Wellington Silva reencontra Odair Hellmann, que o comandou no Internacional. O treinador foi um dos principais entusiastas na sua contratação, mesmo não demonstrando tanta confiança no atacante na época em que trabalharam juntos. No Colorado, o atacante foi utilizado pelo técnico em 46 jogos e em apenas 12 foi titular. Três deles foi em 2018, dois pelo Campeonato Gaúcho e um pelo Brasileiro, sendo substituído em todos.

Já em 2019, ele iniciou nove partidas, a maioria antes de jogos decisivo, nos quais Odair poupou alguns jogadores. No entanto, foi escolhido para ser titular na finalíssima da Copa do Brasil, vencida pelo Athletico-PR. Ao todo, Wellington Silva fez somente três gols sob o comando de Odair Hellmann. Apesar do desempenho burocrático, sem tanto destaque, o treinador quis retomar a parceria, acreditando justamente na identificação do jogador com o Fluminense para poder deslachar.

- Ninguém mandou ele estrear desse jeito. Estreou assim, agora vai ter que ser assim para mais. Conheço o Wellington tem dois anos. Ele me ajudou lá no Internacional e vai nos ajudar muito aqui. Foi formado e tem identidade aqui e se sente em casa. Teve dificuldade quando enfrentamos o Fluminense porque viveu muitos anos nesta casa, fez toda a caminhada, então ele tem uma identificação muito forte com o clube, conhece as pessoas e eu espero que isso o ajude a fazer o que ele fez no campo. Ele vai nos ajudar muito.

Revelado pelo Fluminense, Wellington Silva estreou nos profissionais no início de 2010, com apenas 17 anos. O atacante era tratado como uma grande joia, tanto que foi negociado com o Arsenal, da Inglaterra, no ano anterior por cerca de R$ 10 milhões. Não chegou a jogar pelo clube inglês e foi emprestado diversas, até retornar ao Tricolor, em 2016. O jogo contra o Botafogo representou o início da terceira passagem, que começou cercada por boas expectativas.