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Às vésperas da Libertadores, Roger precisa encontrar o equilíbrio no Fluminense para corrigir oscilações

Nas últimas rodadas, Tricolor não conseguiu manter o nível de atuação dentro de uma partida. No clássico, a equipe não foi bem no primeiro tempo, mas cresceu na etapa final

Fluminense enfrenta o Ceará, na quarta, às 21h30, em São Januário, pela 10ª rodada (Lucas Merçon/Fluminense FFC)
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Nas últimas partidas do Fluminense, um aspecto importante saltou aos olhos de analistas e torcedores. Com o desgaste de um calendário apertado, o time tem demonstrado oscilações bruscas dentro de uma mesma partida. No Fla-Flu, foram dois tempos totalmente distintos, sendo disperso nos primeiros 45 minutos e dando condição do adversário finalizar mais. Na etapa final, o time cresceu com as substituições, pressionou, e foi premiado com o gol no fim.

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Com a proximidade das oitavas de finais das Copas Libertadores e do Brasil, o técnico Roger Machado necessita dar mais equilíbrio ao Tricolor e coibir esses problemas. Em disputas de mata-mata, um deslize pode acarretar uma eliminação, sobretudo em jogos fora de casa. Para isso, o comandante terá dois jogos antes do duelo contra o Cerro Porteño: Ceará (em casa), na quarta, e Sport (fora), no final de semana. 

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Diante do Flamengo, o time não fez um bom primeiro tempo e os números do portal "Footstats" revelam essas diferenças para a segunda etapa. Nas finalizações, foram duas (apenas uma no alvo) nos primeiros 45 minutos contra sete (cinco em direção ao gol de Diego Alves) no segundo tempo. Sobre os desarmes, o time foi três vezes mais efetivo na volta do intervalo: 6 contra 18.

As mexidas de Roger surtiram efeito e o tive teve mais qualidade ofensiva e intensidade. O lance do gol passou pelos pés de três promessas do clube e reforçaram a importância da mescla entre os meninos e os mais experientes. Kayky, Luiz Henrique e André saíram do banco e participaram do lance que sacramentou a vitória sobre o rival. 

Fluminense terá desafios no mês de julho (Lucas Merçon/FFC)

A volta de Samuel Xavier trouxe mais segurança no lado direito. Lucca e Nenê entraram bem, com o primeiro dando mais mobilidade na frente e o segundo mais criatividade. As oscilações não são uma novidade, a equipe enfrentou essa questão no início do trabalho de Roger. Contra o Athletico-PR, na semana passada, um ótimo início, mas 70 minutos de pouco futebol que transformaram a derrota em goleada. 

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O desgaste e os desfalques vem sendo determinantes para a queda de rendimento. O jogo contra o Cerro Porteño será na semana que vem, dia 13, e o Tricolor tem capacidade para avançar e obter bons resultados nas viagens para Assunção e Criciúma (Copa do Brasil). Na coletiva de domingo, Roger Machado reconheceu a necessidade de correções, mas acredita que a vitória no clássico dará tranquilidade para a sequência do trabalho.

– Não é porque a gente venceu o clássico que está tudo certo novamente. Nós temos muitas coisas para corrigir ainda, mas de fato a vitória no clássico, da forma como foi, dá uma tranquilidade maior. Lá no começo do ano, ainda quando o Michel (Araújo) estava aqui, eu o chamei, junto com o Caio, e disse que passaria Biel e Kayky na frente porque eu precisava ver eles jogando, para ver se aguentariam esse processo e se poderiam ser incorporados e vir como reforços de Xerém naquele momento - disse.