Loucos da Cabeça

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Sem Orejuela, Abel terá semana para arrumar a casa e testar esquema

Pausa para as Eliminatórias vem na hora certa para treinador do Flu  mudar postura e formação da equipe, em queda livre no Brasileirão. Trinca de volantes não funcionou

Abel terá trabalho pela frente (Foto: Lucas Merçon/Fluminense F.C.)
Escrito por

Sem vencer há cinco jogos no Brasileirão, o Fluminense se afunda cada vez mais na tabela e a distância para zona de rebaixamento é de apenas um ponto. O momento é preocupante: cobranças da torcida, desfalques importantes e sequência difícil pela frente. A pausa para as Eliminatórias vem em boa hora para arrumar a casa e mudar, não apenas a postura, como a formação tática.

A semana sem jogos é ideal para recuperar os atletas voltando de lesão. Sornoza, que ainda não jogou 90 minutos desde maio, retomou a titularidade e busca recuperar a boa forma. Além dele, a expectativa pela volta de Renato Chaves e o capitão Henrique é grande e será definida durante a semana.

O período longe dos estádios também pode amenizar o clima tenso que se instalou nas Laranjeiras. No desembarque da delegação após derrota para o Grêmio, domingo, cobranças à diretoria e atletas. Tratado como 'paizão' pelo elenco, Abel alertou recentemente que os protestos poderiam prejudicar os jovens.

Por fim, a convocação de Orejuela pode acarretar em mudanças na formação. Desde julho, contra o Coritiba, Abel implantou o esquema com três volantes - e os resultados pioraram. Sem o equatoriano nos próximos dez dias, o treinador tem tempo para testar Wellington e Sornoza juntos novament

Trinca de volantes não funciona e Fluminense leva mais gol do que faz

No primeiro semestre, o Fluminense surpreendeu com um futebol rápido e leve, que o levou à final do Carioca. No Brasileirão, com adversário mais fortes e lesões de jogadores importantes, como Sornoza e Douglas, o esquema mudou. Abel tirou uma das peças ofensivas e implantou um esquema com três volantes para dar segurança à defesa. Mas, nos números, não funcionou.

Desde a vitória contra o Coritiba, onde Abel escalou a trinca pela primeira vez, foram 17 partidas, com cinco vitórias, cinco empates e sete derrotas. O ataque, que chegou a ser o melhor do Brasil em junho, fez 17 gols, média de um por jogo. A defesa piorou: foram 20 gols sofridos durante o período, somando Brasileirão, Sul-Americana e Primeira Liga.

A formação ideal com três volantes, com Orejuela, Douglas e Wendel, só jogou seis vezes mas não encaixou - foram quatro derrotas, um empate e uma vitória. Além deles, os volantes Marlon Freitas, Richard e Mateus Norton também tiveram chances. Luiz Fernando e Pierre, lesionados, não jogaram com esse esquema.

No primeiro semestre, o Fluminense surpreendeu com um futebol rápido e leve, que o levou à final do Carioca. No Brasileirão, com adversário mais fortes e lesões de jogadores importantes, como Sornoza e Douglas, o esquema mudou. Abel tirou uma das peças ofensivas e implantou um esquema com três volantes para dar segurança à defesa. Mas, nos números, não funcionou.

Desde a vitória contra o Coritiba, onde Abel escalou a trinca pela primeira vez, foram 17 partidas, com cinco vitórias, cinco empates e sete derrotas. O ataque, que chegou a ser o melhor do Brasil em junho, fez 17 gols, média de um por jogo. A defesa piorou: foram 20 gols sofridos durante o período, somando Brasileirão, Sul-Americana e Primeira Liga.

A formação ideal com três volantes, com Orejuela, Douglas e Wendel, só jogou seis vezes mas não encaixou - foram quatro derrotas, um empate e uma vitória. Além deles, os volantes Marlon Freitas, Richard e Mateus Norton também tiveram chances. Luiz Fernando e Pierre, lesionados, não jogaram com esse esquema.