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Saudade? Troca de técnico causa insatisfação no elenco do Fluminense

O descontentamento não seria com Oswaldo de Oliveira, mas sim com a saída de Fernando Diniz. Jogadores sempre demostraram confiança no antigo treinador

Oswaldo de Oliveira ainda não conseguiu falar a mesma língua do elenco (Foto: Mailson Santana/Fluminense)
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O Fluminense vive a semana mais conturbada de 2019. Após perder para o Avaí, lanterna do Campeonato Brasileiro, o temor sobre um possível rebaixamento se instaurou no clube e também nos torcedores, que na última segunda-feira, foram ao CT Pedro Antônio protestar pela má fase do time na competição.

O principal problema identificado pelos tricolores está na escolha de Oswaldo de Oliveira para a vaga de Fernando Diniz, tanto que Celso Barros, vice geral e homem forte do futebol, foi o alvo das críticas, justamente por ter sido o principal responsável pela demissão do antigo treinador.

Internamente a troca de comando também não foi bem digerida, tendo em vista que o elenco estava muito fechado e adaptado, tanto ao Diniz, quanto ao estilo de jogo. De acordo com a apuração do LANCE!, o descontamento não é necessariamente com o Oswaldo de Oliveira, mas sim com a diretoria, que realizou a troca sem o consentimento dos atletas. Questionado sobre a mudança, Nenê afirmou que não adianta lamentar pelo que já passou.

- Quem sou eu para falar sobre isso. O que aconteceu, já aconteceu. Mudou e a gente tem que estar confiante com o que temos e infelizmente é a realidade. Precisamos do apoio da torcida. Sem eles, vai dificultar ainda mais. Entendo perfeitamente a insatisfação. Todos nós estamos insatisfeitos, mas precisamos estar todos juntos neste momento.

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A sintonia entre o grupo e Fernando Diniz era nítida também fora de campo. Após as derrotas, os jogadores sempre se posicionavam em defesa do técnico, afirmando que o Fluminense reverteria a incômoda situação. No entanto, a confiança deu lugar ao desespero e já começa a tomar contar do elenco. Wellington Nem cobrou atitude dos companheiros e admitiu preocupação.

- Não é vergonha pela partida, porque criamos e tivemos chances de vencer. A vergonha está na situação, de estar na parte de baixo, na zona de rebaixamento. Isso que é vergonha para todos. Agora é todo mundo se juntar, bater no peito, assumir a responsabilidade, todo mundo ser homem, porque aqui não tem moleque e tirar o Fluminense dessa situação. É um momento difícil e se todos se juntar, acho que podemos sair dessa. Se um abandonar o barco, a torcida ou o jogador, fica pior ainda.

Com 12 pontos e um jogo a menos, o Fluminense se encontra na antepenúltima posição. Para sair da zona de rebaixamento, o Tricolor precisa alcançar o Cruzeiro, que tem 18 pontos. Até o fim da competição são mais 22 rodadas. O próximo adversário é o Fortaleza, sábado no Castelão, para Muriel, a primeira decisão de muitas que estão por vir.

- O planejamento é encarar cada jogo como uma decisão, com ainda mais seriedade, porque a nossa posição na tabela não condiz com o Fluminense. A gente tem um jogo a menos, muito difícil com o Palmeiras. O mais importante é focar no próximo jogo, porque eu não acredito que o caminho é ficar pensando em emendar uma sequência, mirando lá na frente. Então o jogo contra o Fortaleza é uma decisão, o primeiro passo para conseguirmos reverter essa situação na tabela.