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Fluminense diz que debate sobre MP 984 ‘não se deu de forma adequada’

Tricolor afirma não ter posicionamento sobre a Medida Provisória e pede que outros clubes não comecem a 'agir com precipitação e opiniões pouco fundamentadas'

Mário Bittencourt, presidente do Fluminense (Foto: LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C.)
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Depois da divulgação de um manifesto de 16 clubes a favor das mudanças pretendidas pela Medida Provisória 984, editada pelo presidente Jair Bolsonaro, o Fluminense veio a público afirmar, em suma, que ainda não tem uma posição sobre o assunto. Em nota, o Tricolor diz que os "dispositivos da MP 984 carecem de melhor entendimento por parte dos clubes" e que o debate ainda não se deu "de forma adequada".

O clube ainda diz que acredita em negociação coletiva dos direitos e no debate por todos sobre o assunto, o que acredita não ter acontecido ainda. A "MP das transmissões", como tem sido chamada, deixa o direito de transmitir os confrontos nas mãos dos clubes mandantes. A mudança no cenário ocorreu graças a uma articulação de Bolsonaro com a diretoria do Flamengo. A Lei Pelé estabelece que o direito de transmissão é dividido entre os clubes mandante e visitante.

- Por fim, entendemos que os que querem mudar o futebol brasileiro não devem agir com precipitação e opiniões pouco fundamentadas, como sempre o fizeram aqueles que, investidos de boas intenções ou não, acabaram por conduzi-lo pelo caminho da incerteza e da perda de relevância - finaliza a nota.

Veja a nota na íntegra:

"O Fluminense Football Club entende que os dispositivos da MP 984 carecem de melhor entendimento por parte dos clubes. Acreditamos que o debate é necessário e este ainda não se deu de forma adequada. Portanto, não foi ainda conclusivo para uma tomada de posição. O Fluminense acredita na negociação coletiva de direitos e, indissociavelmente, no debate coletivo, o que ainda não ocorreu de forma estruturada.

A MP tem repercussão sobre vários aspectos da vida dos clubes. Cada um deles se encontra em um momento, com diferenças importantes a depender, por exemplo, das especificidades de seus mercados regionais. Nem mesmo as empresas de mídia têm ainda clareza sobre o ambiente de negócios que se projeta, o papel de cada player e os riscos envolvidos. Menos informados ainda estão as administrações dos clubes, com algumas poucas exceções.

Por fim, entendemos que os que querem mudar o futebol brasileiro não devem agir com precipitação e opiniões pouco fundamentadas, como sempre o fizeram aqueles que, investidos de boas intenções ou não, acabaram por conduzi-lo pelo caminho da incerteza e da perda de relevância
."