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Miguel entra na Justiça e pede rescisão de contrato com o Fluminense

Jovem alega atraso de cerca de um ano no pagamento de um reajuste salarial previsto em contrato, além de não recolhimento de parcelas do FGTS

Miguel soma 611 minutos com a camisa do Fluminense no profissional (Foto: Lucas Merçon/Fluminense FC)
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A relação que já vinha conturbada entre Miguel e Fluminense ficou ainda mais complicada. Na noite de sexta-feira, o meia de 18 anos entrou com uma ação na Justiça pedindo a rescisão unilateral de seu contrato com o clube. A decisão partiu do do pai do atleta, José Roberto Lopes, descontente com a situação do jovem.

A informação foi divulgada inicialmente pelo jornalista Marcelo Jorand e confirmada pelo LANCE!. No processo, Miguel alega atraso de cerca de um ano no pagamento de um reajuste salarial previsto em contrato, além de não recolhimento de parcelas do FGTS. O processo corre em segredo de Justiça na 9ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro.

O contrato de Miguel com o Fluminense é válido até 3 de junho de 2022. O presidente Mário Bittencourt havia afirmado em uma de suas entrevistas coletivas que tinha a intenção de renovar o vínculo, mas as conversas não chegaram a acontecer e a extensão estava distante. Diretoria e estafe já não estavam em sintonia e a relação ficou desgastada. O clube ainda não foi notificado judicialmente.

Pelo profissional, Miguel tem 20 jogos e apenas 611 minutos. Ele deu quatro assistências. Ele foi titular na estreia do Campeonato Carioca com os atletas do time Sub-23, mas sentiu um mal-estar no primeiro tempo e foi substituído. Depois, sofreu uma lesão muscular e nunca mais foi utilizado. Ele chegou a ser relacionado para os jogos contra Madureira e Portuguesa, quando Roger Machado utilizou apenas os reservas.

Destaque das categorias de base, o jovem era considerado uma das grandes joias do Fluminense nos últimos anos. Ele foi promovido ao elenco principal em 2019, aos 16 anos. Mas a relação fora das quatro linhas teve alguns problemas. Quando ainda estava em Xerém, Miguel deixou o Flu por atritos de seu pai com os diretores da base e foi parar no Vasco. Meses depois, após novas diferenças, desta vez com Eurico Brandão, o Euriquinho, deixou o Cruz-Maltino e retornou.

Apesar de ter idade para atuar no Sub-17, Sub-20 e Sub-23, Miguel não voltou à base depois de ser promovido. A falta de minutos incomodou o jogador e seu pai, que agora leva a questão para os tribunais.