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Mais volantes, três zagueiros… veja as opções de Roger para ajustar o meio-campo do Fluminense

Treinador terá pouco tempo para encontrar soluções antes de jogar a vida na Libertadores contra o River Plate, na terça-feira, na Argentina

Fluminense perdeu a decisão do Carioca para o Flamengo, no Maracanã (Foto: LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C.)
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"Precisamos buscar alternativas", avaliou o técnico Roger Machado após a derrota para o Flamengo por 3 a 1 na final do Campeonato Carioca. Mais do que apenas as peças, o Fluminense precisará repensar seu sistema de jogo para encontrar equilíbrio entre os setores e voltar aos trilhos. No entanto, o tempo para isto será curto. Nesta terça-feira, o Tricolor já entra em campo novamente para jogar a vida na Libertadores contra o River Plate (ARG), fora de casa, às 19h15 (de Brasília).

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Mas quais são as alternativas para Roger? Atualmente, dentre os atletas que foram relacionados nas últimas partidas, estão à disposição os volantes Martinelli, Yago Felipe, Wellington e André, além dos meias Nene, Cazares e Paulo Henrique Ganso. Na frente, Kayky, Luiz Henrique, Fred, Gabriel Teixeira, Caio Paulista, Abel Hernández e Raúl Bobadilla. Em entrevista coletiva, o treinador admitiu que gosta de atuar com um meia criativo, mas pode mudar de ideia vendo que não consegue pressionar os adversários.

Veja a situação do Fluminense na Libertadores

Neste caso, há algumas possibilidades. Querendo manter Nene, Cazares ou até Ganso, que ainda não foi testado com o time titular completo e pode ir para o Santos, Roger poderia sacrificar um de seus atacantes e optar pela entrada de Wellington, o primeiro na fila atualmente, que ficaria mais fixo e daria liberdade para Martinelli e Yago explorarem suas qualidades na frente. Sem Hudson, é possível que André volte com mais firmeza à concorrência por uma vaga.

O Flu poderá também inverter o tripé, especialmente contra equipes que gostam de propor o jogo, atuando com Wellington, Martinelli e Yago, e mantendo Kayky, Luiz Henrique e Fred na frente. Assim, o time mantém a possibilidade de explorar a velocidade e técnica dos dois jovens pontas, uma saída que tem sido útil, mesmo com as mudanças na segunda etapa, que normalmente são Caio Paulista e Gabriel Teixeira, dois atletas que tem aproveitado suas oportunidades na maioria das vezes.

Outro esquema citado pelo próprio treinador foi atuar com três zagueiros para que os alas e laterais façam a pressão no ataque. Além de Luccas Claro e Nino, os atuais titulares, David Braz e Manoel largam na frente por uma oportunidade. O primeiro ainda nem chegou a estrear na equipe, mas já tomou a vaga de Matheus Ferraz entre os relacionados. 

Ao que tudo indica, o Fluminense deverá fazer mudanças para a partida desta terça-feira, contra o River Plate. A delegação embarca nesta segunda e, portanto, teve pouco tempo para fazer os testes e construir alternativas de combate aos problemas. No entanto, a pressão continua e uma queda precoce na Libertadores depois de encaminhar a vaga nas oitavas é o pior cenário que o Tricolor teria neste início de temporada.

Vale lembrar que depois da última rodada da fase de grupos da Libertadores se inicia a preparação para a estreia no Campeonato Brasileiro. A primeira partida do Fluminense será diante do São Paulo, fora de casa, no sábado, 29, às 21h. Três dias depois ainda tem a partida de ida da Copa do Brasil contra o Red Bull Bragantino, no Maracanã, dia 1 de junho, às 19h.