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Em mais uma eliminação, falhas individuais e elenco limitado atormentam o Fluminense

Na temporada, jogadores têm cometido deslizes constantes, que revelam o desequilíbrio na montagem do elenco. Diretoria busca reforços para o ataque após a saída de Evanílson 

Com as eliminações, o Fluminense só disputará o Campeonato Brasileiro no restante da temporada (Foto: LUCAS MERÇON/FLUMINENSE)
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A eliminação do Fluminense para o Atlético-GO na Copa do Brasil evidenciou ainda mais os problemas na montagem do elenco Tricolor. Com poucas peças no setor ofensivo, Odair não conseguiu encaixar seu ataque após a saída de Evanílson. Outro fator que tem atormentado a equipe nas últimas partidas são os constantes erros individuais, que tem decidido os jogos e tirado pontos preciosos do time. 

Na sequência da temporada, Odair precisa corrigir os erros para a equipe voltar a crescer no Brasileirão e reencontrar o caminho das vitórias. Além disso, é necessária a vinda de reforços para o setor ofensivo no intuito de trazer mais opções ao comandante e suprir as carências atuais do elenco.

Erros individuais em jogos decisivos e pontos pelo caminho

Em Goiânia, o goleiro Muriel falhou em dois dos três gols do Dragão. No primeiro lance, o arqueiro tinha a bola sob seu domínio e praticamente a entregou no pé de Chico, que estufou as redes. Já no segundo, ele errou um dos fundamentos básicos de todo goleiro ao espalmar para a entrada da área no pé do ex-tricolor Marlon Freitas, e repetir uma falha semelhante aos erros apresentados contra Flamengo e Bragantino.

Contudo, os erros não param por aí e no Brasileirão a equipe segue cometendo deslizes decisivos. No domingo, uma falha individual decidiu a partida a favor do Sport, na Ilha do Retiro. Logo no início, Egídio cometeu um pênalti infantil ao chegar atrasado e derrubar o adversário na área. Já na etapa final, a equipe foi para cima, pressionou, mas não conseguiu converter as chances em gols. 

Pelo Campeonato Brasileiro, na sétima rodada, outro exemplo de erro individual, que interferiu diretamente no resultado. O Fluminense vencia o Atlético-GO no Maracanã, porém ainda no primeiro tempo, o volante Hudson foi expulso e a equipe jogou toda etapa final com um a menos. Assim, o time cedeu o empate e perdeu pontos preciosos na tabela. 

Um elenco limitado e desequilibrado na montagem de suas peças

Com a venda de Evanílson e a iminente saída de Marcos Paulo, o desequilíbrio na montagem do elenco torna-se evidente. A equipe não têm peças de reposição à altura e o elenco se enfraquece cada vez mais de opções ofensivas. Essa carência foi destacada nos duelos com o Dragão, em que o Flu pouco atacou de maneira organizada e efetiva, tendo raras chances de incomodar o adversário.

Nenê, destaque e artilheiro do time aos 39 anos, não tem um reserva para substituí-lo nos momentos em que o atleta necessita ser poupado por questões físicas. Atualmente, Ganso é um jogador com boa visão de jogo e passe. Porém, é lento e não acompanha a intensidade física de determinados jogos, sendo bastante irregular.

Além disso, um dos grandes problemas da montagem desse elenco são as laterais. Na direita, o jovem Calegari foi lançado após Igor Julião não render o esperado. O garoto foi bem no apoio, mas apresenta dificuldades na marcação, sobretudo nas bolas aéreas, e precisa aprimorar este quesito.  Já na esquerda, Egídio não vem atuando bem e o clube contratou Danilo Barcelos, que não inspira confiança desde a época de Botafogo.

Por fim, o técnico Odair Hellmann pecou nas substituições durante a partida contra o Dragão. Apesar das limitações do elenco, ele ficou com Nenê e Ganso em campo na etapa final, e ambos marcaram o mesmo lado na jogada que originou o gol da eliminação. Com a bola nas costas de Calegari, faltou também um volante para cobrir a falha defensiva, mas Yago Felipe estava mal posicionado.