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Lateral ou volante? Alexsander diz onde prefere atuar no Fluminense

Destaque na conquista do Sul-Americano Sub-20 com a Seleção Brasileira, jovem de 19 anos está de volta ao Tricolor e pode brigar por posição na equipe titular de Fernando Diniz

Alexsander tem três jogos no time profissional do Fluminense (Foto: Marcelo Gonçalves / Fluminense)
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Após ficar fora do início da pré-temporada do Fluminense por estar servindo à Seleção Brasileira no Sul-Americano Sub-20, o jovem Alexsander está de volta ao Tricolor e 100% à disposição do técnico Fernando Diniz. Meio-campista de origem, o volante de 19 anos terminou o ano de 2022 atuando como titular, mas jogando na lateral esquerda, posição que gera dor de cabeça ainda hoje.

Apontado como possível titular na ala, o jogador, porém, afirmou que sua preferência é de jogar no meio-campo. Em entrevista ao "ge", Alexsander disse que está acostumado com sua função, mas que está disposto a ajudar o clube.

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- Eu me sinto mais à vontade de volante, tanto primeiro como segundo. É onde eu me sinto mais à vontade (...). Tem o Arias e o Martinelli que fazem mais de uma posição. Isso é importante para o grupo porque você vai estar preparado para quando precisar. Não vejo nenhum problema nisso. Me sinto muito à vontade para ajudar o Fluminense em qualquer posição que esteja. O importante é jogar bem - disse o atleta, que revelou ter uma conversa com Diniz e que vai atuar onde estiver precisando:

- É mais nos dois (lateral e meio-campo), onde estiver precisando. Eu já tive essa conversa. Quando voltei da seleção brasileira sub-20 ele me parabenizou e conversamos bastante. Ele falou que quer isso, para continuar trabalhando e eu também falei que estaria à disposição para ajudar o Fluminense no que for importante.

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Alexsander terminou o Brasileirão 2022 atuando como lateral-esquerdo, mas se destacou no Sul-Americano Sub-20 jogando mais adiantado no meio-campo. Para o jogador, a escolha do técnico Ramon Menezes foi uma surpresa no início, mas que se justificou ao longo da competição.

- Foi bem diferente. O Ramon tinha conversado comigo, também perguntou se teria algum problema e eu falei que não, era de boa. Nos treinamentos na Granja eu acabei indo bem, fiz dois gols na preparação e acabou que eu me adaptei bem. Ele falou que estava tranquilo, também, e a gente alinhou certinho. Fui para o Sul-Americano nessa posição, consegui me adaptar bem e conseguimos sair com o título - frisou.

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Alexsander já treina com os companheiros no CT Carlos Castilho (Foto: Marcelo Gonçalves / Fluminense)

VEJA OUTROS TRECHOS DA ENTREVISTA

Características como volante:


- Minhas características são mais de bom entendimento de marcação, posso tirar a bola rápido da pressão, posso quebrar a pressão do adversário também... E vou pedir ao torcedor para ter um pouco de paciência, porque tendo que jogar ali, ajudando o Fluminense, é bom. Mas no momento certo eu vou atuar na minha posição e isso fica a critério do Diniz, para o que ele precisar. Sei sair da pressão com bons passes e bons dribles.

Contato com André e Martinelli na base:

- Não cheguei a jogar com eles na base, só quando subi para o profissional. Acho que daria certo de jogar com um dos dois no meio. Mas isso fica a critério do Diniz. Eu tenho que estar treinando e estar bem para quando ele precisar.

Felipe Melo como referência:

- É um privilégio para garotos que vêm da base conversar com jogadores mais experientes assim como o Felipe Melo. Durante o treino a gente conversa, quando eu erro alguma coisa ele explica e está sempre atencioso com a gente. É importante para nosso entendimento no contexto da equipe e isso é muito importante, ainda mais vindo de um cara que é muito campeão.

Proximidade:

- Ando mais junto com o Arthur, nos conhecemos há bastante tempo e estamos sempre juntos. Converso com ele também e ouvimos os caras mais experientes para poder aprender e nos adaptar o mais rápido para agregar ainda mais na equipe.

O que o Fluminense almeja em 2023:

- O Fluminense mostrou no ano passado onde pode chegar. Com muito trabalho esse ano acho que a gente consegue desempenhar o que desempenhamos no ano passado. O mais importante vai ser o trabalho. Eu entrei no meio da transição e deu para ver que é uma equipe muito trabalhadora. Esse ano eu poder já começar o ano com os profissionais e estar no meio é bom. O Fluminense tem que trabalhar para dar alegria para os torcedores e buscar grandes coisas nessa temporada.

Libertadores:

- A lembrança que eu tenho é bem pouca (de 2008). Como estou no Fluminense desde a base e sempre lutamos por coisas grandes, as pessoas sempre falam da obsessão pela Libertadores e aqui temos esse pensamento por ser um campeonato muito importante. Não só para a nossa carreira, mas para o clube também. Temos que trabalhar muito bem para poder sair bem para essa Libertadores.

Gol do meio de campo marcado por Cano:

- Foi algo histórico. Até brinquei com ele que ele só quer fazer golaço. Mas dei os parabéns para ele também porque ele é fora de série, goleador e fez um gol histórico e muito bom.

Apoio da mãe:

- Ela sempre me acompanha, desde que eu era novinho. Sempre me acompanha. Aquilo (estreia contra o São Paulo) foi tão rápido que eu nem esperava também. Ela estava torcendo muito, chorou e ficou muito emocionada. Foi algo muito marcante para a gente. Ela sempre me acompanhou. Antigamente eu jogava na comunidade que eu nasci. Para poder sair dali e não ficar focado nas coisas que aconteciam na comunidade, prestar atenção só no futebol, ela sempre me levou, apoiou e acompanhou onde eu precisei para poder dar todo o suporte e poder chegar onde eu cheguei.

Relação com John Kennedy:

- Joguei a Copinha com ele. Tivemos uma temporada em que jogamos a Copinha juntos. Quando eu subi também fiquei um pouco com o Sub-23 e o acompanhei no profissional também. Ele sempre conversou bastante com a gente, esteve ali, na Copinha a gente se motivava bastante até por ter muito moleque. E eu fico feliz por ele poder estar tendo uma boa temporada. Ele perdeu a artilharia (do Paulistão), mas tenho certeza que vai buscar. Vejo que ele pode voltar e ir bem e isso da negociação é com ele. Mas tenho certeza que se ele voltar vai dar alegria para a gente e vai nos ajudar bastante.

Ídolos e jogadores que se espelha:

- Poder jogar e treinar com Felipe Melo é um privilégio. Acho que em questão de marcação nosso jogo é parecido. Meu ídolo é o Thiago Alcântara e gosto muito do Casemiro também. Por causa do estilo de jogo também, eles jogam um futebol muito bonito. Tento me inspirar neles. Aqui no Fluminense temos o André com as características, ainda mais ele que veio de Xerém.

Joga mais avançado que André?

- Sim, eu consigo apoiar bastante na zaga e no ataque. Acho que isso também é importante de estar no ataque e na defesa ajudando a equipe. Estar nos dois e nesse meio-termo é bom. Na base eu jogava na posição do André, de primeiro volante, mas no sistema do Diniz acho que não tem primeiro, segundo volante... Todo mundo joga em mais de uma posição.

O que espera da temporada:

- Venho muito motivado depois desse título. Torcida pode esperar muita entrega e dedicação da minha parte e do grupo também. Temos noção que queremos conquistar coisas grandes e vamos lutar para dar alegrias ao torcedor.