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Jádson enaltece coletivo do Flu e se preocupa com catimba na Sula

Volante desviou de elogios individuais e atribuiu boa fase a grupo; ao citar duelo contra o Nacional, pela Sul-Americana, Jádson relembrou fama de jogo truncado dos times latinos

Jádson tem vivido boa fase individual no Fluminense (FOTO: LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C.)
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Por um lado, a torcida do Fluminense respirou mais aliviada após o triunfo sobre o Atlético-MG. Por outro, Jádson ficou com a sensação de dever cumprido - mas longe de pensar que é momento de relaxar. Com a vitória no Brasileirão, o Tricolor se afasta um pouco mais do temido Z-4 com 40 pontos somados, cinco a mais que o Botafogo, que é 17º. O volante destacou a crise que assombra as Laranjeiras e enalteceu o 'caráter' do grupo tricolor na briga por bons resultados no torneio nacional. 

- É o sentimento que a gente tem também. Quanto mais a gente se distancia de baixo, mais a gente se aproxima de cima, pô (risos), é lógica. Foi difícil, contra tudo e todos. Muitas dificuldades internas e externas. A gente sabe que o clube vive uma crise, mas nós, jogadores e a comissão técnica, temos tido muito caráter. Temos feito nosso trabalho da melhor maneira possível. Hoje, atingimos nosso objetivo. É claro que nos deixa numa posição tranquila, mas não é hora de relaxar. Quarta-feira temos um desafio muito importante. Espero que possamos fazer uma grande partida - afirmou.

Na zona mista do Nilton Santos, Jádson ainda revelou suas expectativas para o próximo desafio no horizonte tricolor: o duelo contra o Nacional, na quarta-feira, pela Sul-Americana. O camisa 16 do Fluminense das Laranjeiras citou a fama 'catimbeira' dos times sul-americanos como sua principal preocupação para o confronto continental.

- Na minha opinião, vai ser um jogo muito truncado, parado, catimbado. A gente sabe que os times sul-americanos vêm aqui (ao Brasil) e tentam ganhar o máximo de tempo possível para levar o jogo para casa. Temos que estar tranquilos, procurar descansar e estar concentrado, corrigir alguns erros daqui para fazer um bom jogo - complementou.

Discreto, o jogador fugiu dos holofotes quando perguntado sobre sua fase favorável nos gramados, comprovada mais uma vez diante do Atlético-MG. Em vez de enaltecer o lado individual, Jádson atribuiu o bom momento à evolução coletiva do grupo do Fluminense.

- É como eu sempre digo: eu sou um jogador que se apoia muito no coletivo. Não sou um jogador que costuma aparecer sozinho. O grupo do Fluminense começou a crescer bastante principalmente no último mês, tivemos uma evolução muito grande. Consequentemente os individuais têm aparecido, temos feito grandes partidas. Não só eu, como o Luciano, Everaldo, Richard... Nossa defesa também tem feito grandes jogos. Quando o coletivo está bem arrumado, o individual se sobressai naturalmente - disse.

Além da vitória tricolor, a tarde de domingo no Nilton Santos foi também de estreia: Igor Julião fez seu primeiro jogo pelo Fluminense no Brasileiro. Jádson deu detalhes sobre o bate-papo com o ex-Samorin, que descobriu que seria titular minutos antes da bola rolar.

- O que a gente procura passar para ele é que fique tranquilo. A gente acompanha ele no dia a dia, sabe que é um jogador de muita qualidade, que trabalha. Trabalhou muito desde sua chegada para estar à disposição. O futebol é assim, quando a gente menos espera a oportunidade aparece. Ficamos felizes por ele ter feito uma boa partida, espero que ele tenha uma sequência boa agora, que continue trabalhando e evolua bem - finalizou.