Loucos da Cabeça

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Flu adota discurso em prol do reforço psicológico na reta final do ano

Em entrevistas recentes, técnico Marcão e jogadores como Nenê, Muriel e Marcos Felipe falaram na necessidade de controlar a ansiedade para evitar erros 

Marcos Paulo lamenta chance perdida contra o Atlético-MG (Foto: André Melo Andrade/MyPhoto)
Escrito por

Uma cena já se tornou corriqueira no Campeonato Brasileiro, nos jogos do Fluminense. O Tricolor muitas vezes joga melhor do que os adversários na maior parte do tempo, cria chances claras, mas não consegue sair de campo com a vitória. O empate em 1 a 1 com o Atlético-MG, no último sábado, foi mais um exemplo deste comportamento da equipe. O discurso da comissão técnica e dos jogadores parece apontar para um fator como vilão: a ansiedade. 

Em coletiva logo após a  frustrante partida para os torcedores tricolores que foram ao Maracanã, o técnico Marcão falou sobre a necessidade de reforçar a parte mental de uma equipe pressionada pelo risco de rebaixamento. 

– Queríamos o resultado, até por tudo o que trabalhamos na semana. A nossa situação requer vitória, requer essa luta. Em um momento ou outro, poderíamos ter mais tranquilidade para fazer uma escolha melhor. Temos criado situações de gols, que é o mais difícil. Na oportunidade que aparecer, os jogadores têm que estar mentalmente e fisicamente preparados – afirmou Marcão. 

O discurso do treinador foi reforçado pelo goleiro Marcos Felipe, na coletiva de imprensa antes do treinamento da última segunda-feira, no CT Carlos José Castilho. O jogador de 23 anos, que teve a primeira chance como titular na temporada, graças à uma lesão do titular Muriel, destacou a a necessidade de reforço psicológico do grupo na reta final do Brasileirão. 

– O que agente precisa trabalhar é a parte mental e alguns detalhes táticos. Precisamos errar o minimo possível porque essa reta final do campeonato não permite muitos erros. Precisamos trabalhar bastante essa parte mental para ter a melhor atuação nestes cinco jogos que restam – afirmou  o goleiro. 

Veja a classificação do Campeonato Brasileiro

Mais experientes concordam

O discurso afinado do elenco sobre a necessidade de trabalhar o fator psicológico não é novidade. Logo após o empate sem gols com o Vasco, pela 30ª rodada, no início de novembro, o experiente meia Nenê não teve dúvida de apontar o caminho a ser seguido pelo Fluminense na competição. Na partida, o nervosismo tomou conta do Tricolor e a equipe pecou como no último passe e nas finalizações.

– O que atrapalha é a ansiedade, mas precisamos manter a cabeça no lugar. O erro no último passe e nas finalizações não deixam a gente marcar gols, o que já aconteceu no início do campeonato. Não temos mais margem de erros e precisamos melhorar nas últimas rodadas – resumiu Nenê na ocasião.

Em setembro, logo depois da derrota para o lanterna Avaí, no Maracanã, ainda sob o comando de Oswaldo de Oliveira, o goleiro Muriel já havia levantado a questão.

– Temos que controlar a ansiedade. Não podemos deixar que o momento de dificuldade faça com que deixemos de acreditar. Temos feito bons jogos, mas um detalhe ou outro não está pesando a nosso favor. Precisamos estar mentalmente fortes para esse próximo jogo – disse Muriel no dia seguinte à partida válida pela 17ª rodada.

O Fluminense tem uma semana inteira de treinamentos pela frente para reforçar a parte mental, antes de voltar a campo para enfrentar o CSA, na próxima segunda-feira, em Maceió.  A partida pela 34ª rodada é decisiva para o clube, por tratar-se de duelo direto na luta contra o rebaixamento.