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Faltou batedor? Fluminense vai para disputa de pênaltis sem especialista e amplia histórico negativo

Na história, o Tricolor perdeu 30 das 50 disputas em penalidades que fez; equipe foi eliminada pelo Olimpia na Libertadores

Willian desperdiçou a primeira cobrança do Fluminense contra o Olimpia (Foto: Staff images /CONMEBOL)
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Decepção após o jogo, reclamações com a arbitragem e confusão no aeroporto marcaram os primeiros momentos após a eliminação do Fluminense na terceira fase da Libertadores. A derrota para o Olimpia (PAR) no tempo normal por 2 a 0 acabou levando o confronto para a disputa de pênaltis e mostrou a fragilidade de um time que não tinha em campo nenhum atleta com o costume de assumir o papel de batedor nesses momentos. O resultado foram duas cobranças desperdiçadas por Willian e Felipe Melo. André até fez, mas de nada adiantou com os quatro acertos dos paraguaios no Defensores del Chaco.

No Brasileirão de 2021, por exemplo, o Fluminense teve cinco pênaltis a favor, enquanto na Copa do Brasil foram dois, na Libertadores três e no Campeonato Carioca três. Oito deles foram batidos pelo atacante Fred, que se recupera de lesão na coxa, quatro por Abel Hernández, que nem está mais no clube, e um por Nene, atualmente no Vasco, o único desperdiçado ainda na estreia do torneio nacional de pontos corridos contra o São Paulo.

De quem estava em campo até o final em Assunção, Felipe Melo e Willian não costumavam ser os homens das cobranças no Palmeiras. O volante, inclusive, perdeu o pênalti que definiu o time paulista como quarto colocado no Mundial de Clubes de 2021. Pineida e Cristiano quase não balançaram a rede na carreira e também não eram opções. André, Martinelli, David Braz, Nino, Gabriel Teixeira e Luccas Claro sequer tiveram uma cobrança no último ano.

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Essa foi a 20ª disputa de pênaltis do Flu desde 2011, com tudo equilibrado: são 10 vitórias e 10 derrotas. Os números totais, porém, são desfavoráveis. Em 50 disputas na história, são 20 vitórias e 30 derrotas.

Os últimos dois triunfos foram em 2020 na decisão da Taça Rio contra o Flamengo e em 2019 diante do Santa Cruz na Copa do Brasil. No Estadual, Nene, Hudson e Fernando Pacheco converteram as cobranças, enquanto Dodi e Michel Araújo perderam, mas Muriel salvou no fim das contas. Já no torneio nacional, o goleiro Rodolfo também foi herói. Luciano, Pedro e Airton acertaram. Gilberto foi o único a desperdiçar.

Além dessas, no Carioca o Fluminense também bateu Flamengo (2017), Botafogo (2012) e Vasco (2008 e 2005). Também teve pela Primeira Liga com o Internacional (2016), Sul-Americana com Botafogo (2006) e Santos (2005) e o Teze (2005) na Copa do Brasil.

Já as quedas antes do Olimpia foram para Bota (2015), Fla (2011 e 2001), Boavista (2011) e Vasco (2010) no Estadual. Na Copa do Brasil teve Cruzeiro (2019) e Palmeiras (2015) e a traumática derrota para a LDU na Libertadores (2008). Por fim, houve também uma derrota para o São Paulo (2001) na semifinal do Torneio Rio-São Paulo.

Agora, o Fluminense volta as atenções para o Campeonato Carioca, onde faz o primeiro jogo da semifinal na próxima segunda-feira, às 20h, contra o Botafogo no Estádio Nilton Santos. O sorteio da Sul-Americana acontece no dia 25 de março, às 12h (de Brasília), em Assunção, no Paraguai. O Tricolor se junta aos outros seis brasileiros no torneio: Atlético-GO, Santos, Ceará, Internacional, São Paulo e Cuiabá.