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Artilheiro, garçom e defesa mais vazada da década: números do Flu

Peças ofensivas se destacam, lideram quesitos no país, mas falhas no sistema defensivo e obsessão por empates fazem campanha do clube terminar sem títulos e sem Libertadores

(Foto: Mailson Santana/F.F.C.)
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O ano do Fluminense, que começou em alta, terminou de forma frustrante para o torcedor. Ao ver a equipe escapar do rebaixamento duas rodadas antes do fim, a impressão é de que nada deu certo. Mas não é bem assim: Henrique Dourado e Scarpa foram os melhores do Brasil em quesitos importantes; a defesa, porém, foi a pior dos últimos 12 anos do clube.

O camisa 9 tricolor foi o grande destaque da equipe na temporada. Ao todo, foram 32 gols marcados - apenas dois a menos que o melhor ano de Fred nas Laranjeiras. Desacreditado em janeiro, Dourado mostrou dedicação e se tornou um dos líderes do elenco. Hoje, termina o ano como referência para o grupo, diretoria e torcida. Fecha o ano com duas de suas metas cumpridas: ser o artilheiro do Brasileirão, com 18 gols ao lado de Jô, e marcar 30 gols na temporada.

Gustavo Scarpa teve um ano conturbado, mas os números impressionam. Após ser convocado em janeiro, quebrou o pé e ficou três meses longe dos gramados. Caiu de rendimento, foi vaiado pela torcida, mas... fechou o Brasileirão como o líder de assistências, com 12 no total. O camisa 10 e garçom tricolor é também que mais deu passes para finalização e cruzamentos no campeonato.

Se o ataque que marcou 118 gols funcionou, algo prejudicou o desempenho da equipe. E se existem problemas internos fora de campo, dentro dele a defesa foi a principal responsável. Em 75 partidas, o clube sofreu 97 gols - a pior marca desde 2005, quando vazou 109 vezes nos mesmos 75 jogos.

Os 14 empates no Brasileirão - o Flu foi líder no quesito - também impediram de sonhar com uma vaga na Libertadores. Ao todo, foram 21 partidas disputadas sem vencedor. A última vez em que o clube empatou tanto foi em 2009, em 24 jogos.