Loucos da Cabeça

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Após crescimento, Fluminense fica com sócio estagnado e sem previsão para lançamento de planos

Programa chegou a ter mais 10 mil pessoas desde o lançamento do contador no site oficial; quem se associar até o fim deste mês poderá votar na próxima eleição presidencial

Bandeira do Fluminense no Centro de Treinamento Carlos Castilho (Foto: Lucas Merçon/Fluminense FC)
Escrito por

Mesmo com a crise mundial no início da pandemia, o Fluminense teve o crescimento de uma receita considerada fundamental: o sócio-torcedor. Impulsionado pela contratação do atacante Fred e por uma campanha da torcida por novas adesões, o programa atingiu quase sete mil pessoas novas em um mês. No entanto, esse número estagnou e vem até caindo, ainda que não de maneira tão significativa quanto o aumento anterior.

Em 19 de junho o Flu inaugurou no site oficial um contador de sócios com 26.896 adimplentes. Em 18 de julho esse número já era de 33.147. No dia 21 de agosto, o clube ultrapassou a marca dos 37.477 torcedores contribuindo com o programa, mas, a partir daí, o crescimento parou. No início de outubro, dia 8, constavam 37.459 sócios no portal. Até o fechamento desta reportagem, haviam 37.314 adimplentes.

O novo programa de sócios seria lançado ainda em março, mas a pandemia fez com que a diretoria segurasse a divulgação, mantendo como ideia que fosse no segundo semestre de 2020. O LANCE! apurou que o clube segue sem previsão de quando essa nova leva de planos estará disponível e condiciona esse lançamento ao retorno do público aos estádios, que ainda vem sendo discutido pelas autoridades. Vale lembrar que quem se tornar sócio até o fim deste mês terá direito a votar nas próximas eleições para presidente do Fluminense.

De acordo com o balanço divulgado pelo Fluminense, o clube arrecadou R$ 2.800.857,00 no primeiro trimestre de 2020 com o sócio-torcedor. Esse valor saltou para R$ 5.462.325,00 no segundo trimestre, um reflexo do aumento nos números. A meta inicial era chegar aos 50 mil. Com uma média de R$ 40 nos planos, isso daria uma renda mensal de aproximadamente R$ 2 milhões ao Tricolor.

No início da gestão de Mário Bittencourt, o Fluminense tinha cerca de nove mil sócios-torcedores. Ao fim de 2019, eram 23 mil. Para compensar os jogos sem torcida, o clube lançou algumas promoções, como a possibilidade de não pagar a taxa de adesão.