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Fluminense é eficiente, mas precisa criar com melhor qualidade

Hudson deu belo passe para Nenê garantir a vitória sobre a Cabofriense, pela primeira rodada da Taça GB. Antes, bola só chegava pelo alto, através do próprio autor do gol

Nenê abusou de levantar a bola na área em jogo que ele mesmo decidiu (Foto: LUCAS MERÇON/ FLUMINENSE F.C)
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A jogada do gol que garantiu a vitória do Fluminense sobre a Cabofriense no Estádio Elcyr Resende, em Bacaxá, neste domingo, pela primeira rodada da Taça Guanabara, foi excelente. Afinal, o volante estreante Hudson demonstrou qualidade no passe e apurada visão de jogo ao servir Nenê, que apenas tocou na saída do goleiro George e correu para o abraço. O fato de esta ter sido a única boa trama do time das Laranjeiras com a bola no chão, porém, é preocupante.

Antes do gol, que saiu aos 39 minutos do segundo tempo, o Fluminense tinha praticamente uma forma de chegar perto do gol defendido por George: com Nenê levantando a bola na área, principalmente em cobranças de escanteio ou de faltas. Assim, Felippe Cardoso cabeceou uma bola para fora e Yuri obrigou o goleiro da Cabofriense a fazer grande defesa. Em outro lance, a bola sobrou para Matheus Ferraz acertar a trave. 

Dois fatores contribuíram para a pouca criatividade do Fluminense no campo de ataque neste domingo: o gramado em péssimo estado do Elcyr Resende e, principalmente, a quantidade de volantes que o estreante técnico Odair Hellmann usou na equipe titular: Hudson, Dodi e Yuri. Quando o treinador adiantou o time, colocando Pablo Dyego no lugar de Yuri, o Fluminense esboçou o despertar na partida.

Pablo Dyego não entrou bem, mas abriu caminho para Odair apostar em jogadores com mais mobilidade. Com o garoto Miguel no lugar de Felippe Cardoso e com Matheus Alessandro no lugar de Lucas Barcelos, o Flu tocou e prendeu melhor a bola no campo de ataque e encontrou o caminho do gol.

Espaços na defesa 

Apesar da formação com três volantes, o Fluminense deu muito espaço para contra-ataques da Cabofriense. No primeiro tempo, após um falha de Nenê, Marcus Índio só não abriu o placar porque Marcos Felipe brilhou ao defender a bola que morreria no ângulo esquerdo. No segundo tempo, foi a vez de Matheus Ferraz cair e deixar Max livre para driblar Marcos Felipe. Luccas Claro foi quem apareceu em cima da linha para cortar o chute do atacante. Odair precisa fechar a casa logo, pois a sorte dos destaques individuais pode não ser duradoura.

Desfalques pesaram 

Justiça seja feita, o Fluminense entrou em campo para a primeira rodada da Taça Guanabara sem vários de seus principais nomes para a temporada. O lateral-esquerdo Egídio, o volante Henrique, o meia Yago Felipe e o atacante uruguaio Michel Araújo não foram regularizados a tempo desta primeira rodada.  O meia Ganso teve de cumprir o último jogo suspensão causada por ofensa e agressão a um quarto árbitro na edição passada do Estadual. Esses jogadores são esperados para a segunda rodada, na próxima quinta-feira, contra a Portuguesa da Ilha, no Maracanã.

Outros cinco desfalques só devem voltar em fevereiro. O zagueiro Nino está com a Seleção Brasileira Sub-23, mesmo caso do atacante Fernando Pacheco, que está com a seleção peruana da mesma categoria. Ambos disputam o Pré-Olímpico, na Colômbia. No departamento médico, estão os atacantes Caio Paulista, por lesão na coxa esquerda, Marcos Paulo e Evanilson, ambos por lesão na coxa direita.