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Pior do G6 e inferior a clubes no Z4: números da defesa do Flamengo ligam alerta para o returno

Fla encerra o turno do Campeonato Brasileiro com a defesa mais vazada dentre os clubes do G6 e pior que três clubes do Z4; busca é pelo equilíbrio, já que possui o melhor ataque

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Bastava um empate. Mas chegou longe. No último domingo, o Flamengo entrou em campo com a possibilidade de encerrar o primeiro turno do Campeonato Brasileiro como líder, mas foi goleado pelo São Paulo por 4 a 1, em pleno Maracanã. O placar elástico - a maior goleada sofrida no estádio desde 2015 - escancara números defensivos que preocupam e ligam o alerta para o returno. 

O Rubro-Negro fechou a primeira perna do Brasileirão com 25 gols sofridos, o que dá uma média de 1,31 gol sofrido por jogo. Dentre os clubes do G6, por exemplo, possui a defesa mais vazada - a segunda pior, nesta parte da tabela, é a do Santos, justamente o sexto colocado, tendo levado 23 bolas na rede. 

> Confira a tabela do Campeonato Brasileiro

Além disso, o desempenho no sistema defensivo, até aqui, o faz ter números piores do que três clubes que estão no Z4: Athletico-PR (20), Red Bull Bragantino (24) e Coritiba (24). Da zona da degola, apenas o Goiás, que tem a pior defesa do campeonato e é lanterna, sofreu mais gols (31) do que o Fla.  

Contra o São Paulo, pesou o fato de não ter dois volantes que têm atuado com frequência e que possuem ótimos números defensivos, como desarmes, por exemplo. Contudo, após a partida pela 19ª rodada do Brasileiro, Domènec Torrent não quis sublinhar os erros ou que é preciso para melhorar o desempenho da "cozinha" visando o restante da temporada. 

- Erramos todos. Defensivamente e ofensivamente. Não vamos focar só nos defensivos. Acho que é uma derrota dolorosa para o time, pois poderíamos estar na liderança. Mas estamos na briga. Foi um jogo atípico - destacou Dome.

Em contrapartida ao alerta defensivo, o Flamengo ainda possui o melhor ataque da competição, com 33 gols marcados. Mas será essencial Dome equilibrar uma equipe que tem sofrido com jogos sequenciais e desfalques de peso, como Rodrigo Caio. Gustavo Henrique e Natan, que não foram bem no último jogo, sobretudo o camisa 2, têm sido titulares, por ora - enquanto Léo Pereira, Noga e Thuler correm por fora. A ver se haverá alterações no miolo. 

Dome precisa encontrar equilíbrio no time (Foto: Alexandre Vidal/CRF)

O PRÓXIMO DESAFIO

Com a zaga em baixa e ainda sem saber se contará com Rodrigo Caio, titular da defesa, Dome precisa levantar o ânimo do grupo já para o jogo desta quarta-feira, que será uma decisão. O duelo diante do Athletico-PR valerá pela volta das oitavas de final da Copa do Brasil. Na ida, o Fla venceu por 1 a 0.