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O palco e os arredores de onde o Flamengo joga pelo ‘mundo de novo’

LANCE! traz fatos e curiosidades do palco - e das redondezas - no qual o Rubro-Negro, a partir do dia 17, brigará pelo bicampeonato do Mundial 

(Foto: AFP PHOTO)
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O Flamengo já está em Doha. O sonho de 40 milhões de rubro-negros pelo bicampeonato do Mundial de Clubes, transmitido simbolicamente por mais um AeroFla, idem. E o palco que pode consagrar o ano mais vitorioso da história do clube atende por Khalifa International Stadium. 

> Confira a tabela do Mundial de Clubes

Sendo o primeiro nesta terça-feira, o time de Jorge Jesus fará dois jogos no local, que pode ser que esteja com o gramado castigado até o fim do torneio. Isso porque, com o adiamento da inauguração do Education City Stadium, o Khalifa International Stadium, também conhecido como Estádio Nacional, receberá cinco dos oitos jogos.

Remodelado em 2007 e inaugurado em 1976, o local, que também estará presente na Copa do Mundo de 2022, possui capacidade para 48.000 espectadores e pertence à Associação de Futebol do Qatar. Dá para dizer o Khalifa está no núcleo do desenvolvimento esportivo do país.

Foram, aproximadamente, 300 milhões de dólares (cerca de R$ 1.2 bilhão, na cotação atual) com a mais recente reforma. Outras curiosidades são que ele sediou a decisão da Copa do Golfo de Nações, encerrada no último dia 8 (o Bahrein foi campeão), e que foi o primeiro da Copa de 2022 a ter as suas obras finalizadas. 

OS ARREDORES

Há um complexo aquático e a sede da Aspire Academy - projeto poliesportivo de desenvolvimento de atletas jovens, cujo orçamento alcança a casa de 1,3 bilhão de dólares (R$ 5,3 bilhões). Por ali, ofuscando o Khalifa em certos ângulos, chama a atenção a Aspire Tower, uma estrutura de 318 metros localizada no complexo de Sports City e que abrigou a chama olímpica durante os Jogos Asiáticos de 2006, inclusive batendo o recorde de mais alta pira olímpica, visível até fora de Doha durante o período das competições. 

A "cidade" também conta com uma imponente mesquita, construída com vidro e metal e próxima à entrada do público. Em dia de jogos, seguindo a tradição muçulmana, é comum que torcedores cheguem mais cedo para que as habituais cinco orações diárias sejam cumpridas, sem calçados.

Dá para dizer que o choque cultural tende a ser grande quando flamenguistas, acostumados com farra, cantoria e consumo de bebida alcoólica (restrita no país) na porta dos estádios, chegarem para a semifinal, diante de Al-Hilal ou Espérance (que se enfrentam neste sábado, pelas quartas de final), e, posteriormente, para a decisão ou disputa do terceiro lugar, no Khalifa.

Por esses motivos, não dá para cravar que a concentração terá "clima de Maracanã". É provável que haja um silêncio incomum para rubro-negros antes de entrar no estádio. Mas há locais para a alimentação e compras nos arredores. Um dos lugares mais procuradores de Doha, por exemplo, é o Villaggio Mall, shopping que "simula" as charmosas ruas de Veneza (ITA).

E, por lá, o flamenguista se sentirá um pouco mais em casa. Não tem a ver com a referência italiana, mas, sim, pelo fato de uma loja da Adidas, fornecedora do clube carioca, vender uniformes de jogo (um e dois) do Rubro-Negro - por 223 QAR, ou R$ 252. Detalhe: são novidades por ali, de acordo com um lojista, que se limitou a dizer que a procura tem sido "relevante" nos últimos dias. 

A reportagem do LANCE! não se deparou com muitos flamenguistas trajados no local, na tarde da última sexta. Porém encontrou Pedro Luiz, de 28 anos e morador do Leme, que definiu a sensação de estar ali a poucos dias de poder ver o Flamengo conquistar o "mundo de novo", como "pede o seu povo":

- Não é fácil ficar sem beber, principalmente quando a ansiedade fica a mil (risos). Para isso, temos que ir para a Fan Zone. Lá, tem clima parecido a de uma Copa, e a gente se dá conta que a ficha ainda não caiu muito bem. Cara, podemos ser bicampeões do mundo... E terça tem gol do Gabigol!