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Olho tático: corridas nas costas da defesa são chave para triunfo do Fla

Diante do desespero e da defesa em linha alta do Vasco, Rubro-Negro assustou adversário por meio das movimentações em velocidade nos espaços deixados pelo Cruz-Maltino<br>

Gabigol não marcou, mas foi importante para a estratégia do Flamengo (Foto: Alexandre Vidal / Flamengo)
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O Flamengo conquistou, de forma incontestável, o 35º título do Campeonato Carioca de sua história ao derrotar o Vasco, no último domingo, no Maracanã. No agregado, um placar de 4 x 0 após duas vitórias por 2 x 0. No lendário estádio do futebol carioca, a equipe comandada por Abel Braga travou taticamente o Cruz-Maltino. O LANCE! explica.

É verdade que o Vasco terminou a partida com mais finalizações - 18 contra onze - mas isso não necessariamente significa que o Cruz-Maltino foi melhor, já que a maioria dos chutes foram para fora do alvo ou em um momento de desespero. O Flamengo, por sua vez, sofreu com os impedimentos - quatro no total -, mas foi mais intenso e eficiente no setor ofensivo.

Se aproveitando da pressão na saída de bola que o Vasco de Alberto Valentim impunha à saída de bola e da necessidade do Cruz-Maltino em conquistar um resultado positivo, Abel Braga, em um primeiro momento, adotou a estratégia de esperar pelos ataques do adversário e, assim, contra-atacar com os rápidos jogadores do sistema ofensivo rubro-negro e atacando os espaços vazios deixados na defesa.

O ponto-chave para isso foi posicionar Gabriel fora da posição original, explorando o camisa 9 pelos lados do campo. No lance do primeiro gol, a falta no atacante acontece no lado direito; minutos depois ao tento de Willian Arão, foi comum vê-lo atuando pelo flanco esquerdo. A função do atleta era apenas uma: se posicionar longe dos zagueiros para se aproveitar das deficiências defensivas dos laterais do Cruz-Maltino.

Gabriel se posicionou pelos lados, confundiu a defesa do Vasco e explorou os espaços vazios (Foto: Reprodução/Premiere)

O Flamengo criou, pelo menos, duas oportunidades reais de gol a partir dessa movimentação de Gabriel, saindo do centro e explorando os espaços deixados pelo lado direito de defesa do Vasco. Nestas oportunidades, o Rubro-Negro parou em defesas de Fernando Miguel, que defendeu chutes do próprio camisa 9 e de Diego, na pequena área.

Quando Gabriel já estava fora do jogo, foi Vitinho, em movimentos parecidos, que apareceu para marcar o segundo gol e selar o título. Pelo centro do ataque, o camisa 11 esperou e se movimentou no momento certo para aparecer nas costas da defesa do Vasco sem estar em posição irregular e, assim, colocar a bola no fundo das redes.

Abel Braga reconheceu que, por conta do resultado construído no primeiro jogo, não havia a necessidade de atacar desde o primeiro minuto. Ao reagir às ações ofensivas do Vasco e explorar os espaços deixados nas costas dos laterais do Cruz-Maltino em contra-ataques, o Flamengo foi eficiente, venceu a partida e conquistou o Campeonato Carioca.