Escrito por Lance!
O jogo contra o Racing marcará o reencontro do Flamengo com Paolo Guerrero. O peruano defendeu o clube de 2015 até 2018 e pode ser considerado a primeira contratação de impacto do Rubro-Negro, que na época ainda se reestruturava para retomar o protagonismo no futebol brasileiro.
A contratação causou euforia nos flamenguistas, já que Guerrero era (e ainda é) um grande ídolo do Corinthians. No entanto, o atacante não conseguiu "acabar com o caô", como cantava os torcedores nas arquibancadas. O custo total da contratação foi de aproximadamente R$ 43 milhões, entre salários, luvas, 13º e férias.
Dentro de campo foram 43 gols em 112 jogos, média de 0,38 por partida. Os números não impactam como os de Gabigol e Pedro. Apesar disso, foi importante, mas ficou marcado pela ausência de títulos relevantes. Com Guerrero, o Flamengo foi vice da Copa do Brasil e da Copa Sul-Americana, de 2017. No mesmo ano conquistou o único título, o Campeonato Carioca.
Guerrero também ficou marcado negativamente por não ter feito gol no Vasco. O peruano prometeu que passaria por cima do rival, mas acumulou derrotas e polêmicas com o zagueiro Rodrigo, que se destacou por levar a melhor sobre o atacante nos clássicos.
Desgastado após ter sido suspenso por doping, Guerrero não entrou em acordo pela renovação com o Flamengo e deixou o clube em 2018. No ano seguinte acertou com o Internacional clube que defendeu até 2021. Em 2022 foi contratado pelo Avaí e após uma rápida passagem que durou apenas 10 jogos e nenhum gol, acertou com o Racing para esta temporada.
Aos 39 anos, Guerrero soma três gols em 14 jogos e a expectativa é de que estará em campo nesta quinta-feira, às 19h, no El Cilindro, palco da partida entre Racing e Flamengo. O atacante foi titular nos dois jogos do time pela Copa Libertadores.