Se vencer o Palmeiras (11°) neste domingo, às 17h, no Maracanã, o Flamengo (12°) chegará aos 52 pontos no Campeonato Brasileiro-2015 e, em caso de derrota ou empate de Ponte Preta e Atlético-PR, o Rubro-Negro terminará a competição no nono lugar - melhor feito desde 2012. Caso faça o dever de casa porém apenas um dos concorrentes tropece, ficará em décimo. Até aí, nada de mais. Os postos não põem a equipe entre os primeiros, nem garante vaga na Libertadores. Mas, curiosamente, os agora comandados interinamente por Jayme de Almeida alcançarão a mesma campanha do ano passado, quando finalizaram o torneio fechando a lista dos dez times da parte de cima da tabela, justamente com a pontuação que se apresenta como teto para o clube nesta edição.
As semelhanças do Fla atual não se restringem ao seu antecessor mais próximo. Não fosse a punição imposta pelo STJD por ter escalado o lateral-esquerdo André Santos de forma irregular, em 2013 o time somaria 49, ocupando a 11ª posição. Foi justamente nesta vaga que o Rubro-Negro encerrou sua participação uma temporada antes (2012), com um ponto a mais.
Em suma, nos últimos três anos, o Rubro-Negro oscilou entre o 10° e o 11° lugar e atingiu de 49 a 52 pontos. Trajetória bem distante dos extremos da classificação (o pelotão que luta pelo título e o grupo fugitivo do rebaixamento). Para o comandante da vez, que também esteve à frente do Fla em outros momentos do referido período, o motivo dessas coincidências é algo bem comum a quase todos os integrantes do certame nacional.
- É que o time não mantém uma constância. Os times do Brasileiro que conseguem chegar lá em cima é porque começaram o campeonato bem. Isso é por questão de contusão, de uma série de fatores. (O campeão) É uma equipe que tem um plantel bom e é coesa. Se o Flamengo mantivesse um caminho, com certeza estaria brigando pelo G4 - opinou Jayme, que rechaça a ideia de um elenco ineficiente em 2015.
- Não é questão de falta de jogador. Tem os mesmos jogadores e (o time) ganhou seis jogos seguidos (esse ano) - destacou, lembrando da arrancada obtida no segundo turno.
Ultrapassar os 52 pontos e subir além do nono degrau é missão que só será possível em 2016. Se isso acontecer, encerrará um ciclo de quatro anos (foi quarto em 2011, com 61 pontos). Por ora, resta passar pelo campeão da Copa do Brasil e deixar esperanças para os próximos 12 meses.
Dia 04/12/2015 17:17
Atualizado em 04/12/2015 20:43