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Flamengo escancara fragilidade na bola aérea defensiva e não faz valer superioridade na final do Carioca

Rubro-Negro dominou maior parte do jogo, mas desperdiçou chances e foi castigado novamente pela bola parada, principal dor de cabeça no início da temporada

Flamengo dominou boa parte do jogo, mas não definiu e foi castigado (Foto: Alexandre Vidal/Flamengo)
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Amplo domínio dentro de campo, maior posse de bola, mais finalizações, mas pontaria falha. E o castigo veio de uma forma recorrente nos últimos jogos: a bola parada. Assim foi o roteiro do primeiro jogo da final do Carioca para o Flamengo. O empate em 1 a 1 com o Fluminense escancarou problemas da equipe de Rogério Ceni e deixou tudo aberto na decisão do Estadual.

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Com força praticamente máxima (de todos os titulares, apenas Diego Alves não jogou), o Flamengo conseguiu impor seu ritmo de jogo e encurralar o Fluminense, principalmente no primeiro tempo. O gol de Gabigol logo aos 17 minutos dava indícios que a equipe rubro-negra poderia construir uma boa vantagem no jogo de ida da decisão.

Não foi, no entanto, o que aconteceu. O Flamengo construiu novas situações de gol na etapa inicial, mas não soube aproveitá-las. Bruno Henrique se enrolou com a bola na pequena área, Arrascaeta parou em Marcos Felipe e Gabigol - na melhor chance das três - finalizou de direita para fora.

Mesmo assim, o Flamengo foi para o vestiário com amplo domínio nos números e uma certa dose de tranquilidade. Bastava calibrar o pé que o time ampliaria a vantagem. Na volta do intervalo, outra oportunidade criada e mais uma perdida: Arrascaeta cruzou da direita e Bruno Henrique chutou fraco quase na pequena área.

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Gabi fez de pênalti, mas perdeu grande chance (Foto: Alexandre Vidal/Flamengo)

DOR DE CABEÇA ANTIGA

A partir daí, o Flamengo passou a tentar cadenciar o jogo e Fluminense cresceu de produção com as substituições. O castigo veio aos 31 minutos do segundo tempo em um lance que escancara um problema já conhecido: a bola aérea defensiva. Gabriel Batista ficou na dúvida se saía na bola, ninguém marcou Luiz Henrique, que subiu sozinho e serviu para Abel Hernández empatar.

Os números deixam claro a fragilidade do Flamengo nesse tipo de jogada. Desde a estreia da equipe principal na temporada, o Rubro-Negro sofreu gol em jogada de escanteio em sete das 13 partidas disputadas. Antes do gol do Fluminense, os casos mais recentes haviam sido contra a LDU e Unión La Calera, ambos pela Libertadores.

Por pouco, o Flamengo não levou a virada em um lance de desatenção de Willian Arão, que poderia custar caro. Passados 90 minutos, a decisão do Carioca continua em aberto. Para confirmar o favoritismo e conquistar o 37º título estadual, cabe ao Flamengo ser mais eficiente com as chances criadas e consertar os erros na bola parada. 

Momento do gol de Abel Hernández (Foto: Mailson Santana/FFC)

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A partida de volta entre Flamengo e Fluminense será próximo sábado, às 21h05 (de Brasília), no Maracanã. Em caso de empate, a decisão vai para os pênaltis. Antes, o Rubro-Negro tem um compromisso pela quinta rodada da Libertadores, quarta-feira, às 21h, contra a LDU, também no Maracanã.