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Encaixes, resiliência e progresso defensivo: Fla solidifica o ‘caminho’

Rubro-Negro passa por missão encardida contra o Santos, e jogadores externam alto nível da atuação coletiva, sobretudo sem a bola, que permitiu a manutenção da liderança

(Foto: Alexandre Vidal / Flamengo)
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Tendo em vista a fase turbulenta do Palmeiras no momento do embate, o Flamengo, muito possivelmente, teve o duelo mais encardido pelo Campeonato Brasileiro neste sábado, diante do Santos, no Maracanã. O time de Jorge Sampaoli é quem mais tem a posse de bola e mais finaliza na competição.

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O que faria Sampaoli no Rio? E Jorge Jesus? Tite, que não é bobo, correu para o estádio assistir ao aguardado embate entre as atuais equipes-modelo. O que foi visto, contudo, não passou perto de plasticidade (ou chegou lá?). 

Com a exceção do memorável gol por cobertura de Gabigol, o solitário da vitória por 1 a 0, não houve um espetáculo aos olhos passionais, que devem ter transferido à memória um confronto pegado e de poucas chances claras ou dribles de efeito. Já aos racionais, o nível foi agradável, sobretudo pelos admiráveis encaixes defensivos e anulação dos perfis ofensivos dos envolvidos.

- Uma partida que a gente fez enaltece a nossa vitória. A gente vem crescendo a cada jogo, com jogadores de muita qualidade na frente, resolvendo o jogo para nós e solidez defensivamente. Estamos coletivamente cada vez mais fortes e subindo o nosso nível. Ainda precisando evoluir muito, a partir do momento que a gente acha está bom, acontecem coisas que nos deixam para trás. Precisamos sempre pensar em melhorar - destacou Rodrigo Caio.

Filipe Luís é outro que fez questão de elogiar o rendimento coletivo e enaltecer a precisão ao ter que se adaptar sem a bola, fechando espaços para evitar surpresas dentro de casa - que contava com quase 70 mil eufóricos torcedores. 

- Não é fácil jogar contra o Santos. Um time muito completo, principalmente pelo sistema que eles jogam, é difícil a gente encaixar a marcação e apertar o jogo inteiro, mas soubemos controlar bem todos os aspectos do campo e não dar espaços para os contra-ataques rápidos deles. Foi uma vitória muito trabalhada, e talvez o jogo mais difícil desde que eu cheguei aqui, na volta ao Brasil. Isso é bom para sentir a intensidade e constatar um jogo de alto nível. Soubemos nos adaptar com e sem a bola. Esse é o caminho.

Desta vez, o Flamengo teve menos a bola (48 a 52% para o Santos), não possuiu o volume recente para controlar a peleja e, como Filipe comentou, precisou se adaptar e ser resiliente para superar o maior obstáculo neste Brasileiro, chegando a quatro jogos consecutivos sem sofrer gols na competição.

Este progresso e consistência no sistema defensivo, que não eram vistos no início da Era Jesus, solidificam o "caminho" citado pelo lateral-esquerdo, que deve ter ouvido de Tite um agradecimento em nome do "tatiquês".