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Confiança no trabalho e a serenidade para encarar situações adversas marcam o Flamengo de Jorge Jesus

Assim como na decisão da Copa Libertadores, contra o River Plate, o time de Jorge Jesus teve calma para se reencontrar na partida diante do Al Hilal e chegar à final do Mundial

O semblante de concentração de Bruno Henrique e jogadores do Flamengo (Foto: Alexandre Vidal / Flamengo)
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As orientações públicas - ou broncas - em jogadores como Rafinha, Reinier e Rodrigo Caio marcam o estilo de Jorge Jesus no comando do Flamengo. Porém, nos momentos mais tensos de 2019, a performance enérgica do técnico à beira do campo deu lugar ao semblante de tranquilidade. Foi assim contra o River Plate, na decisão da Libertadores, e Al Hilal, na semifinal do Mundial de Clubes, duas partidas nas quais o Rubro-Negro saiu atrás e encontrou confiança no trabalho feito pelo português para conseguir as respectivas vitórias de virada.

As apresentações ruins nos primeiros tempos em Lima, no Peru, e em Doha, no Qatar, foram sucedidas por etapas nas quais o time voltou a jogar à Flamengo. Nestas duas vezes, a conversa no vestiário, durante o intervalo, foi citada como determinante para a equipe reencontrar o bom futebol e conseguir as vitórias.

Na final da Libertadores, em 23 de novembro, quem citou a conversa foi o vice-presidente de futebol Marcos Braz. Já na terça, após a classificação para a decisão do Mundial, foi Bruno Henrique quem destacou a tranquilidade do time diante da situação adversa - o Al Hilal vencia por 1 a 0 após os 45 minutos.

- No segundo tempo, a gente conversou para não abaixar a intensidade porque eles iriam cansar, e foi isso que aconteceu - afirmou o camisa 27, eleito o melhor da partida com um gol e uma assistência no Internacional Khalifa.

'Acho que vencemos o jogo no intervalo. Quem estava dentro do vestiário viu o que aconteceu. Todo mundo com uma tranquilidade, mas muito preocupado com o 1 a 0 para o River Plate. O Jorge Jesus sempre propôs que a gente jogasse bola', afirmou Braz após o títulos da Libertadores.

A virada sobre o Al Hilal foi a sexta sob o comando de Jorge Jesus, que soma 27 vitórias, oito empates e só três derrotas pelo time da Gávea. A declaração de Bruno Henrique é prova da confiança no trabalho realizado pelo Mister, sua comissão técnica e todo departamento de futebol, além de demonstrar a maturidade coletiva do grupo à disposição do técnico.

O encerramento do ano de 2019 será no sábado, às 14h30 (de Brasília), na decisão do Mundial de Clubes. Neste confronto, diante do vencedor de Liverpool, da Inglaterra, e Monterrey, o time de Jorge Jesus, ao que tudo indica, precisará de uma atuação sem oscilação para conquistar o "mundo de novo".